Integrantes do PSL questionam presidência de Eduardo Bolsonaro em SP
A indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (foto) para presidente do PSL de São Paulo provocou reação de alguns integrantes do partido. Membros da legenda no estado questionaram a decisão, sob o argumento de que o filho do presidente Jair Bolsonaro não terá tempo para cuidar da sigla. "Concordo com o colega que falou aí acima...

A indicação do deputado Eduardo Bolsonaro (foto) para presidente do PSL de São Paulo provocou reação de alguns integrantes do partido. Membros da legenda no estado questionaram a decisão, sob o argumento de que o filho do presidente Jair Bolsonaro não terá tempo para cuidar da sigla.
"Concordo com o colega que falou aí acima que não haverá mudança com a presidência do Eduardo", escreveu no grupo de WhatsApp do PSL de São Paulo o advogado Cleber Santos, ex-assessor do deputado Alexandre Frota e atual assessor de Daniel Silveira, do PSL do Rio.
"Por que eu acredito nisso, embora vá apoiá-lo, caso ele venha a ser escolhido? Acredito nisso porque ele era o vice-presidente e não compareceu em uma reunião sequer da executiva durante todo o ano passado e nem nesse ano", emendou o advogado, em mensagem antes do anúncio oficial da indicação.
Integrantes do PSL paulista lembram que Eduardo tem uma agenda cheia como parlamentar, além de estar constantemente viajando ao lado do pai ou em missões oficiais da Câmara, onde é presidente da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional.
Uma das que questionam a indicação de Eduardo, Janaína Paschoal propôs que a presidência do partido no estado ficasse com algum deputado estadual. A proposta, porém, não tem respaldo no regimento da sigla, que prevê que o comando deve ser de um parlamentar federal.
“Fale com Eduardo, Gil (Diniz, deputado estadual). Eu não tenho a mesma proximidade. Abrace essa causa. Você lá será toda a bancada”, escreveu Janaína no grupo de WhatsApp, defendendo que Gil, que é aliado de Eduardo, assumisse a presidência do PSL paulista.
O comando do PSL de São Paulo vinha sendo disputado por Eduardo e pelos também deputados federais Júnior Bozella, Luiz Philippe de Orleans e Bragança e Coronel Tadeu. Este último era apoiado pelo senador Major Olímpio, que renunciou à presidência da sigla no estado, no último fim de semana.
Responsável por escolher Eduardo, o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar, minimizou a disputa. "Todos têm legitimidade para pleitear o diretório, que é de todos nós, do partido. Quem nos escolhe, como Eduardo falou, não é o partido, mas o povo em sua vontade democrática", disse a Crusoé.
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Comentários (5)
Catilinário
2019-05-02 11:24:11Ôh! Bivar. Coloque o Dudu na presidência do partido em SP, para que possa demonstrar seu poder de liderança. Com uma vantagem extra: se trabalhar no diretório do PSL terá menos tempo de atrapalhar o Governo.
Chris.
2019-05-02 10:00:35Olhem só a feição (lambroseana) desse sujeito.
Nelson
2019-05-02 08:09:59Os Boçalnaros continuam se achando a família Imperial... haja paciência!
José Arnaldo Amaral
2019-05-02 08:01:19Sem um partido com forte inserção nas massas do povo, dirigido por quadros qualificados e fiéis aos compromissos assumidos perante a nação, o governo de Jair Bolsonaro restará definitivamente refém do estamento burocrático, eleito ou não, que aparelhou a máquina do Estado brasileiro em benefício dos seus compromissos ideológicos esquerdistas/patrimonialistas.
Odete
2019-05-02 07:16:43Ô pessoal.... deixa essa desimportância de função para o menino brincar! Quanto mais brinquedos para os três se ocuparem, melhor! Facilita para o papai poder trabalhar e deixa o Brasil tratar das coisas sérias em paz!!!