Infraero diz que cabe à PF entregar dados sobre viagem de dono da Precisa
A Infraero comunicou a senadores da CPI da Covid que cabe à Polícia Federal a entrega de informações sobre uma viagem feita pelo dono da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, à Índia, em janeiro. Os dados foram requisitados pelo colegiado por sugestão do senador Randolfe Rodrigues para abastecer a investigação sobre irregularidades na negociação da...
A Infraero comunicou a senadores da CPI da Covid que cabe à Polícia Federal a entrega de informações sobre uma viagem feita pelo dono da Precisa Medicamentos, Francisco Emerson Maximiano, à Índia, em janeiro.
Os dados foram requisitados pelo colegiado por sugestão do senador Randolfe Rodrigues para abastecer a investigação sobre irregularidades na negociação da Covaxin entre o Ministério da Saúde e a empresa que atuou como intermediária do laboratório indiano Bharat Biotech.
No requerimento, Randolfe mencionou que, embora tenha declarado à Receita Federal uma renda mensal de menos de 5 mil reais em 2020, Maximiano se deslocou em um voo fretado, conforme indicam telegramas da Embaixada do Brasil em Nova Déli ao Ministério da Saúde.
O parlamentar pediu a identificação e o modelo da aeronave, o nome da empresa dona do avião, a relação completa de passageiros e tripulantes e a trajetória da viagem. O vice-presidente da CPI quer saber também o valor do frete e das taxas, com a respectiva forma de pagamento, além da conta bancária, do nome e do CPF ou CNPJ da pessoa física ou jurídica que efetuou os repasses.
Em ofício remetido à comissão, o presidente da Infraero, Hélio Paes de Barros Júnior, afirmou que a competência para a disponibilização das informações está definida em norma da Agência Nacional de Aviação Civil, Anac.
A norma atribui à PF a responsabilidade pela administração do Sistema de Informações Antecipadas sobre Passageiros, que coleta dados de passageiros e tripulantes e os transmite a autoridades competentes pela segurança e controle das fronteiras, antes da partida ou da chegada do voo.
A Infraero também informou à CPI da Covid que não encontrou registros de operações aéreas entre o Brasil e a Índia em 5 e 6 de janeiro, nos 43 aeroportos que administra, mas se dispôs a auxiliar a comissão adiante, se necessário. “Na hipótese do recebimento de dados complementares que auxiliem na identificação de voo com as características citadas no requerimento, informaremos de forma tempestiva a essa comissão”, diz o ofício.
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Comentários (1)
PAULO
2021-07-27 14:36:29Este Esquema da Covaxin, demonstra que estava tudo dominado no Brasil. RB vai até um comparsa fechar uma negociata. Um cara que deu um cano no Brasil de 20 milhões. Só que esse tal de Max, é um vigarista que não tem gabarito para entrar numa jogada de bilhões, tendo como produto uma vacina numa pandemia. Mas como estava tudo dominado, e a negociata tinha fluxo de caixa negativo, tentaram arrumar um jeito de adiantar 45 milhões de dólares, para o cara ter fluxo de caixa para aguentar as despesas.