Impressora 3D pode ajudar na reconstrução de casas no RS
Nas enchentes do Rio Grande do Sul, mais de 300 mil casas foram inundadas. Dessas, várias foram destruídas. Para a reconstrução, rapidez e baixo custo serão fundamentais. E é aí que a impressora 3D pode se tornar uma opção interessante. Uma empresa de Caxias do Sul, a 3D Printek, tem entrado em contato com prefeitos...
Nas enchentes do Rio Grande do Sul, mais de 300 mil casas foram inundadas. Dessas, várias foram destruídas. Para a reconstrução, rapidez e baixo custo serão fundamentais. E é aí que a impressora 3D pode se tornar uma opção interessante.
Uma empresa de Caxias do Sul, a 3D Printek, tem entrado em contato com prefeitos e empresários para tentar vender a sua tecnologia (foto).
A impressora, que já é utilizada em países da Europa e nos Estados Unidos, tem a capacidade de levantar todas as paredes de uma casa de 70 m² em três dias. Além disso, pode construir seis casas simultaneamente, 24 horas por dia. O equipamento custa de 690 mil reais a 850 mil reais.
Após o preparo do terreno, a impressora, que tem uma área maior que uma casa, é instalada.
O equipamento, então, começa a levantar as paredes do imóvel. São necessárias apenas duas pessoas para acompanhar o processo e fazer as modificações necessárias no sistema.
O equipamento utiliza polímero para erguer a casa, material utilizado na construção de pontes. Sem contar com telhado e acabamento, o preço fica em torno de 60 mil reais.
Segundo Sergio Chapochnicoff, diretor da 3D Printek, alguns empresários e construtoras entraram em contato para adquirir ou alugar a tecnologia para ajudar na reconstrução do estado gaúcho.
"Se a gente montar um canteiro de obra, nós podemos imprimir seis casas por vez. Quando terminarmos essas seis, começaremos outras. Então, profissionais de construção de telhado e acabamento podem finalizar aquelas que já foram erguidas. Dessa forma, podemos montar uma linha de produção", diz Chapochnicoff.
Segundo o diretor, as máquinas têm a capacidade de trabalhar durante a chuva. Basta que seja erguida uma cobertura.
A construtora Freeform foi a primeira empresa a adquirir a impressora 3D de casas da fabricante gaúcha.
Um dos sócios, o empresário Rodrigo Irroba diz que vários prefeitos de municípios do Rio Grande do Sul já o procuraram: "Estamos com uma lista de espera de autoridades do estado. Tudo isso tem que ser feito de forma estratégica", diz Irroba.
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