Adriano Machado/Crusoé

Guedes no Senado critica Lei Kandir e ex-deputado que batizou a lei

27.03.19 15:00

Depois de não ir à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na tarde desta quarta-feira, 27.

No seu pronunciamento inicial, Guedes voltou a defender a reforma da Previdência como necessária para ajustar os gastos do governo e evitar crises relacionadas a esse desequilíbrio, e para dar aos estados e municípios capacidade de gestão. “Estados e municípios estão cercados por gastos que não têm capacidade de controlar”, afirmou.

O ministro também criticou a Lei Kandir, por prever que a União compense os estados pelo ICMS que deixa de ser arrecadado com a desoneração das exportações. Ele lembrou que isso criou um débito de 39 bilhões de reais que obriga o governo a deixar de gastar em outras áreas. O valor a ser pago está previsto em um projeto que pode ser votado na semana que vem no Congresso.

Guedes criticou até o o ex-deputado que dá nome à lei, Antonio Kandir, lembrando que por causa dele o governo Fernando Henrique Cardoso perdeu uma votação importante para instituir a idade mínima para a aposentadoria em 1998. “Errou na votação da reforma da Previdência, mas votação da reeleição para presidente, apertou o botão”, disse o ministro. Para ele, o engano “mostra que a Previdência não era prioridade”.

Os comentários não representam a opinião do site. A responsabilidade é do autor da mensagem. Em respeito a todos os leitores, não são publicados comentários que contenham palavras ou conteúdos ofensivos.

500
    1. Engano nada! Essa historia vem sendo repetida há tempos só para manter a realeza de FHC. Historinha de tucano para boi dormir.

  1. tem toda a razão ministro, perdeu grande oportunidade em 1998, afinal os deputados ja estavam comprados, para a releição e privatização

  2. 1) A constituição obriga os dispêndios da previdência, tanto que criou fontes que foram dragadas pela DRU, então a solução é racionalizá la com justiça, pagando teto máximo de 10 saĺários para TODOS. Qq outro remendo é empurrar de barriga o problema. 2) Porque não se renegocia a dívida pública e, ao menos temporariamente, nos alivia dos juros dela, que oneram muito mais que a Previdência ?

  3. O ministro Paulo Guedes está certíssimo. O congresso tem obrigação de apoiar não só o projeto da previdência, mas todos os que ajudarão o Brasil a melhorar. Para isso foram eleitos.

  4. A questão fiscal-previdenciária vem desde os tempos de FHC, que não teve a coragem de propor um programa de revisão sério e profundo. FHC errou em outros aspectos da economia e elegeu Lula. Aquele segundo mandato enterrou o mito FHC. Hypocrisy as usual, ou no idioma de FHC: Hypocrisie comme il faut.

Mais notícias
Assine agora
TOPO