Guedes no Senado critica Lei Kandir e ex-deputado que batizou a lei
Depois de não ir à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na tarde desta quarta-feira, 27. No seu pronunciamento inicial, Guedes voltou a defender a reforma da Previdência como necessária para ajustar os gastos do governo e evitar...
Depois de não ir à Comissão de Constituição e Justiça da Câmara ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes (foto), está na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado na tarde desta quarta-feira, 27.
No seu pronunciamento inicial, Guedes voltou a defender a reforma da Previdência como necessária para ajustar os gastos do governo e evitar crises relacionadas a esse desequilíbrio, e para dar aos estados e municípios capacidade de gestão. "Estados e municípios estão cercados por gastos que não têm capacidade de controlar", afirmou.
O ministro também criticou a Lei Kandir, por prever que a União compense os estados pelo ICMS que deixa de ser arrecadado com a desoneração das exportações. Ele lembrou que isso criou um débito de 39 bilhões de reais que obriga o governo a deixar de gastar em outras áreas. O valor a ser pago está previsto em um projeto que pode ser votado na semana que vem no Congresso.
Guedes criticou até o o ex-deputado que dá nome à lei, Antonio Kandir, lembrando que por causa dele o governo Fernando Henrique Cardoso perdeu uma votação importante para instituir a idade mínima para a aposentadoria em 1998. "Errou na votação da reforma da Previdência, mas votação da reeleição para presidente, apertou o botão", disse o ministro. Para ele, o engano "mostra que a Previdência não era prioridade".
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Comentários (7)
Weniueni
2019-03-27 22:52:37Essa história é clássica.
Tereza
2019-03-27 19:16:37Se é que foi engano.
Francisco
2019-03-27 17:52:20tem toda a razão ministro, perdeu grande oportunidade em 1998, afinal os deputados ja estavam comprados, para a releição e privatização
Alexandre
2019-03-27 17:51:17Meu esse é MESTRE!
Itacir
2019-03-27 17:47:481) A constituição obriga os dispêndios da previdência, tanto que criou fontes que foram dragadas pela DRU, então a solução é racionalizá la com justiça, pagando teto máximo de 10 saĺários para TODOS. Qq outro remendo é empurrar de barriga o problema. 2) Porque não se renegocia a dívida pública e, ao menos temporariamente, nos alivia dos juros dela, que oneram muito mais que a Previdência ?
Maria
2019-03-27 15:16:16O ministro Paulo Guedes está certíssimo. O congresso tem obrigação de apoiar não só o projeto da previdência, mas todos os que ajudarão o Brasil a melhorar. Para isso foram eleitos.
JOSHUA
2019-03-27 15:15:50A questão fiscal-previdenciária vem desde os tempos de FHC, que não teve a coragem de propor um programa de revisão sério e profundo. FHC errou em outros aspectos da economia e elegeu Lula. Aquele segundo mandato enterrou o mito FHC. Hypocrisy as usual, ou no idioma de FHC: Hypocrisie comme il faut.