BMG pagou para ex-chefe da Casa Civil de Pimentel, deputado petista e empresário ligado a Cabral
Os dados fiscais do Grupo BMG recebidos pela Polícia Federal na Operação Macchiato mostram pagamentos que, segundo os investigadores, são “lastreados em contratos fictícios de prestação de serviços” com empresas sem estrutura e capacidade operacional. Entre os proprietários dessas firmas destinatárias de valores estão o empresário Georges Sadala, ligado ao ex-governador Sergio Cabral, o ex-chefe...
Os dados fiscais do Grupo BMG recebidos pela Polícia Federal na Operação Macchiato mostram pagamentos que, segundo os investigadores, são “lastreados em contratos fictícios de prestação de serviços” com empresas sem estrutura e capacidade operacional.
Entre os proprietários dessas firmas destinatárias de valores estão o empresário Georges Sadala, ligado ao ex-governador Sergio Cabral, o ex-chefe da Casa Civil no governo de Fernando Pimentel (foto), em Minas Gerais, Marco Rezende Teixeira, e o deputado estadual Virgilio Guimarães, do PT.
A Macchiato foi deflagrada quinta-feira, 29, para investir contra uma organização criminosa que praticava crimes de gestão fraudulenta e desvios de valores do Banco BMG.
Para a GGS Empar, de Georges Sadala, o BMG repassou 8,2 milhões de reais. Segundo a Receita Federal, os serviços que fundamentaram os pagamentos não foram comprovados. A ME Promotora, empresa do grupo BMG, repassou, em 2014, outros 200 mil reais para o escritório Rezende Teixeira Advogados. A banca tem entre os sócios Marco Rezende Teixeira, que foi chefe da Casa Civil do petista Fernando Pimentel.
Teixeira já havia sido alvo da operação Acrônimo, por suspeita de receber por meio de um empresa valores que seriam destinados à campanha de Pimentel. Em 2014, quando seu escritório recebeu 200 mil de reais do BMG, ele era coordenador da campanha que elegeu o petista.
Outro alvo da Acrônimo que aparece entre os destinatários do dinheiro do Grupo BMG é o deputado estadual em Minas Gerais, Virgílio Guimarães, do PT. A Brasil Século II, segundo a PF, ligada ao deputado, recebeu 400 mil reais em 2014.
Em comunicado enviado ao mercado após a operação, o BMG afirma que "desconhece qualquer indício da prática dos ilícitos investigados, e irá apurar todos os fatos alegados, bem como se colocará à disposição das autoridades para colaborar com as investigações e prestar quaisquer esclarecimentos necessários."
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Comentários (10)
Inês
2020-11-02 23:00:43Uma verdadeira organização criminosa é o partido dos trabalhadores, está infiltrado na máquina governamental em todos os escalões, onde as verbas públicas são desviadas sem nenhum pudor para a quadrilha, chefiada pela ratazana mor Lula, tendo o comunismo como pano de fundo socializa o prejuízo e capitaliza o lucro da roubalheira. Essa história não pode repetir, daremos a resposta nas eleições.
ALFREDO
2020-11-02 16:36:18Quando este ladrao será preso ?
Lucia
2020-11-02 12:42:12Os presídios super lotados..! Classe pobre pode. Mensalão petrolão e por aí vai..... soltos.
Antonio G
2020-11-02 12:06:46Incrível que esse Fernando Pimentel consegue se fingir de bobo e ficar na moita. Mas, claro como não temos prisão para condenados em segunda instância, ficará sempre livre.
Claiderocha
2020-11-02 11:18:33Ainda soltos???cadeia para Picareteu.ops Pimentel
Natália
2020-11-02 10:42:36Todas as vezes que vejo uma matéria sobre esquemas de corrupção envolvendo velhas figurinhas do "Podre Poder" um outdoor luminoso me acende na mente, e nele leio: Moro 2022!!!
Maria
2020-11-02 10:00:59Infelizmente tudo acaba em pizza. É muita blindagem e muita aliança nova.
José
2020-11-02 09:28:20Da nojo dessa corja do pt, mais uma vez ....bandidos
Odete6
2020-11-02 09:20:42A PF pode passar o rodo num raio de kilômetros em todo lugar por onde rastejou e rasteja o verme pimentralha, que estará pegando direto bandos de marginais que ele, como um deles, lidera!!!!
Antônio
2020-11-02 09:02:40Onde tem PT tem bandidagem. Não sei o porquê do Pilantrel e vários membros de seu governo ainda estarem fora da cadeia. O BMG é o herdeiro do antigo Banco de Minas Gerais, que teve sua carta patente cassada pelo governo nos anos 60; vê-se que ele não é primário em irregularidades. O Virgílio Guimarães tem um velho e famoso caso de corrupção na família que remonta aos anos 50; essa turma é realmente da pesada; são profissionais; haja polícia para dar conta deles!