Sérgio Lima/Folhapress

Greenfield já denunciou 156 pessoas e deve recuperar R$ 11,7 bilhões

02.02.20 12:07

A Operação Greenfield, que investiga fraudes em fundos de pensão de estatais, chega ao seu quarto ano com 34 denúncias e 13 ações de improbidade contra 156 pessoas e 22 empresas. A perspectiva é de recuperar 11,7 bilhões de reais graças a acordos de colaboração firmados com os investigados. Os dados mostram o volume das investigações, que já atingiram ex-dirigentes dos fundos indicados pelo PT e MDB, e até um assessor de Paulo Guedes no Ministério da Economia.

A operação tem fôlego para mais denúncias em 2020. Fontes ligadas ao caso apontam que a força-tarefa da Greenfield ainda tem material para apresentar ao menos uma acusação por mês durante este ano.

Os números da investigação incluem  também 10 acordos de colaboração premiada, dois acordos de leniência, um firmado com a JBS e outro com a companhia aérea Gol, e dois termos de reparação, pelos quais os investigados se comprometeram a devolver o dinheiro desviado.

Ao todo, a investigação apura suspeitas de irregularidades envolvendo movimentações financeiras de cerca de 1 trilhão de reais. No centro das apurações estão os fundos de pensão de funcionários da Petrobras, dos Correios, da Caixa Econômica Federal e do Banco do Brasil, que durante os governos petistas foram loteados por indicados do PT e MDB.

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