Governo quer reorganizar orçamento de 2020: Educação deve perder R$ 1,4 bi
O governo Jair Bolsonaro propôs ao Congresso Nacional a reorganização de 6,1 bilhões de reais no orçamento deste ano. A remodelação prevê que o Ministério da Educação perca recursos. Na outra ponta, as pastas do Desenvolvimento Regional e da Infraestrutura receberão um reforço nos caixas. De acordo com a proposição, a Educação, comandada pelo ministro...
O governo Jair Bolsonaro propôs ao Congresso Nacional a reorganização de 6,1 bilhões de reais no orçamento deste ano. A remodelação prevê que o Ministério da Educação perca recursos. Na outra ponta, as pastas do Desenvolvimento Regional e da Infraestrutura receberão um reforço nos caixas.
De acordo com a proposição, a Educação, comandada pelo ministro Milton Ribeiro, vai receber uma suplementação de 160 milhões de reais, mas, ao mesmo tempo, terá 1,5 bilhões de reais em recursos cancelados. Na conta final, a perda de verba deve atingir 1,4 bilhão de reais.
O dinheiro vai sair, por exemplo, do orçamento hoje reservado para o funcionamento, a reestruturação e a modernização de Instituições Federais de Educação Básica de diferentes estados. Os recursos seriam usados, ainda, no apoio à infraestrutura para a Educação Básica, na produção, aquisição e distribuição de livros e materiais didáticos, na concessão de bolsas e na aquisição de veículos para o transporte escolar.
Conforme o texto, o Ministério da Educação informou que revisou o planejamento de execução nas políticas públicas educacionais e adotou "medidas visando à mitigação dos efeitos das programações bloqueadas para cancelamento, com o intuito de assegurar os compromissos firmados no âmbito de políticas prioritárias da pasta".
Por outro lado, o setor de obras do governo será beneficiado. O Ministério do Desenvolvimento Regional, chefiado por Rogério Marinho, ficará com 2,3 bilhões de reais adicionais. O dinheiro, diz o governo, garantirá a continuidade das intervenções nos eixos Norte e Leste do programa de integração do Rio São Francisco, no ramal do agreste pernambucano e na adutora do agreste pernambucano.
Além disso, a cifra vai custear a recuperação de bacias hidrográficas, a construção de barragens e adutoras, a elaboração de planos e projetos de saneamento básico e o apoio à implantação, à ampliação ou a melhorias de sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitário.
Na mesma linha, o Ministério da Infraestrutura, de Tarcísio de Freitas, contará com mais 1 bilhão de reais este ano. A verba será aplicada, por exemplo, na construção, adequação e manutenção de diversos trechos rodoviários e terminais fluviais, além de estudos, projetos e planejamento de infraestrutura de transportes.
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Comentários (6)
Bartolomeu
2020-10-02 02:07:20Bolsonaro, sua hora vai chegar. Moro vai te esmagar.
Bartolomeu
2020-10-02 02:05:58E as lagostas?
Odete6
2020-10-01 19:02:53Ah, claro!!! Pra quê a EDUCAÇÃO não é mesmo???? O de sempre: manter a população na ignorância p/ q seja manipulável pelos idiotas predadores de sempre!!!! Enquanto isso, priorizar o máximo de concreto possível, porque é o q aparece na ""fita"" para as eleições dos marginais!!!! É lógico q precisamos mesmo de infraestrutura e saneamento mas, a ""motivação deles"" é também por ser a pasta onde o propinoduto funciona ""azeitado"", para as ""boiadas"" escoarem fluidas em prol da bandidagem geral!!!!
André
2020-10-01 19:00:41O presidente poderia descontar dos cheques da primeira dama. Ou investir a verba da educação ao modo do filho 01: multiplicando dinheiro em venda de imóveis e de chocolate. Agindo assim, o presidente investiria no futuro da educação, sem necessidade de cortar verbas essenciais à formação intelectual dos jovens.
Jose
2020-10-01 17:41:50Bem típico do pensamento bozista. Quanto menos gente pensante no país, maior será o rebanho de gado bozino.
Vera
2020-10-01 17:34:37Um boçal na presidência vai gastar dinheiro com educação????Vocês ainda esperam alguma coisa desse governo???