Google abandona políticas DEI em contratações
Empresa junta-se à Meta e Amazon na decisão de descartar metas de diversidade de funcionários, após ordem executiva de Trump
A Google, da empresa Alphabet, está abandonando a meta de contratar funcionários a partir das políticas DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), segundo informou o Wall Street Journal.
De acordo com a empresa, que fornece serviços de tecnologia ao governo americano, as lideranças avaliam mudanças nas inciativas após "decisões e ordens executivas" sobre o tema.
"Estamos comprometidos em criar um local de trabalho onde todos os nossos funcionários possam ter sucesso e oportunidades iguais, e no último ano temos revisado nossos programas projetados para nos ajudar a chegar lá. Atualizamos nossa linguagem 10-k para refletir isso, e como um contratante federal, nossas equipes também estão avaliando as mudanças necessárias após decisões judiciais recentes e ordens executivas sobre este tópico", diz trecho do comunicado.
A decisão ocorre menos de um mês da posse de Donald Trump, que assinou uma série de ordens executivas revertendo ações da administração do ex-presidente Joe Biden,priorizando políticas de inclusão baseadas em critérios como raça, gênero e orientação sexual.
"Marca um retorno ao princípio de igualdade de oportunidades e combate os excessos de uma agenda que desperdiçou recursos públicos”, afirmou a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt.
Nos últimos anos, a Google envolveu-se diretamente com a "agenda woke".
Após o assassinato do ativista George Floyd, a empresa se comprometeu a contratar mais profissionais negros e imigrantes.
Dados revelados pela própria Google indicaram que 5,7% dos funcionários eram negros e 7,5% eram hispânicos em 2020.
A empresa junta-se a outras gigantes do Vale do Silício que desistiram da pauta.
Neste mês, a Meta Plataforms, controladora do Facebook, anunciou o encerramento de seus programas DEI.
A Amazon também informou a funcionários a mudança nas políticas de inclusão.
Os CEOs das duas empresas, Mark Zuckerberg, da Meta, e Jeff Bezos, da Amazon, estiveram presentes na posse de Trump.
Leia mais: "A cultura Woke está chegando ao fim?"
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