Flávio rebate Paulo Marinho: 'invenção de alguém desesperado'
O senador Flávio Bolsonaro (foto) divulgou uma nota neste domingo, 17, afirmando que acusação feita pelo empresário Paulo Marinho de que ele tenha recebido uma informação antecipada de um delegado da Polícia Federal sobre uma investigação envolvendo seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é uma "invenção de alguém desesperado e sem...
O senador Flávio Bolsonaro (foto) divulgou uma nota neste domingo, 17, afirmando que acusação feita pelo empresário Paulo Marinho de que ele tenha recebido uma informação antecipada de um delegado da Polícia Federal sobre uma investigação envolvendo seu antigo gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro é uma "invenção de alguém desesperado e sem votos".
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, Marinho, que foi um dos mais importantes apoiadores da candidatura de Jair Bolsonaro à Presidência e é suplente de Flávio no Senado, afirmou que, em dezembro de 2018, o filho 01 do presidente lhe contou que soube com antecedência que a Operação Furna da Onça, que tinha Fabrício Queiroz como alvo, seria desencadeada.
Segundo o relato, o alerta ocorreu entre o primeiro e o segundo turnos das eleições presidenciais e foi dado por um delegado da PF simpatizante da candidatura de Bolsonaro. Ainda segundo Marinho, os policiais teriam segurado a operação sigilosa para que ela não prejudicasse a candidatura de Bolsonaro. O delegado da PF também teria orientado Flávio a demitir Queiroz, seu assessor acusado de operar o esquema de “rachid” (devolução de parte dos salários dos funcionários do gabinete), e a filha dele, o que acabou ocorrendo em 15 de outubro de 2018.
"O desespero de Paulo Marinho causa um pouco de pena. Preferiu virar as costas a quem lhe estendeu a mão. Trocou a família Bolsonaro por (João) Doria e (Wilson) Witzel, parece ter sido tomado pela ambição. É fácil entender esse tipo de ataque ao lembrar que ele, Paulo Marinho, tem interesse em me prejudicar, já que seria meu substituto no Senado. Ele sabe que jamais teria condições de ganhar nas urnas e tenta no tapetão. E por que somente agora inventa isso, às vésperas das eleições municipais em que ele se coloca como pré-candidato do PSDB à Prefeitura do Rio, e não à época em que ele diz terem acontecido os fatos, dois anos atrás? Sobre as estórias, não passam de invenção de alguém desesperado e sem votos", afirma Flávio Bolsonaro na nota.
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