Fernando Azevedo e Silva desiste de assumir diretoria-geral do TSE
O ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva (foto) informou aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes que desistiu de assumir a diretoria-geral do Tribunal Superior Eleitoral. O general exerceria a função durante a gestão dos dois à frente da corte -- a nova cúpula tomará posse na próxima terça-feira, 22. Em nota, o...
O ex-ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva (foto) informou aos ministros Edson Fachin e Alexandre de Moraes que desistiu de assumir a diretoria-geral do Tribunal Superior Eleitoral. O general exerceria a função durante a gestão dos dois à frente da corte -- a nova cúpula tomará posse na próxima terça-feira, 22.
Em nota, o TSE afirmou que Azevedo e Silva explicou que não poderia ascender ao posto em razão de "questões pessoais de saúde e familiares". O comunicado foi feito aos ministros na última terça-feira, 15, após uma reunião de transição entre eles e o atual presidente da Corte Eleitoral, Luís Roberto Barroso.
O recuo ocorreu após o TSE enviar às Forças Armadas respostas sobre dúvidas técnicas apresentadas a respeito do sistema eletrônico de votação. Conforme a corte, em meio às 80 indagações, não houve "qualquer comentário ou juízo de valor sobre segurança ou vulnerabilidades" das urnas.
O TSE declarou que a expectativa é que ainda nesta sexta-feira, 18, seja anunciado o novo nome para a diretoria-geral.
Azevedo e Silva comandou a Defesa durante o governo Jair Bolsonaro, entre janeiro de 2019 e o início de 2021. A presença do militar no tribunal visava ampliar a integração das Forças Armadas com o processo eleitoral, apaziguar os ânimos em meio aos ataques do presidente às urnas eletrônicas e contribuir para o aumento da confiabilidade das eleições.
Em um discurso na terça-feira, Edson Fachin, futuro presidente do TSE, chegou a antecipar que pretende priorizar ações contra os fluxos de desinformação "que foram promovidos sistematicamente para atingir a reputação do tribunal" e medidas para "realçar a integridade dos pleitos nacionais".
O ministro acrescentou que fará frente a "ameaças ruidosas do populismo autoritário", sem citar os nomes dos possíveis responsáveis. "Enfrentaremos distorções factuais e teorias conspiratórias, as quais, somadas ao extremismo, intentam atingir o reconhecimento histórico e tradicional da Justiça Eleitoral, afrontando perversamente a honestidade e o profissionalismo do corpo funcional", emendou.
Azevedo e Silva deixou o Ministério da Defesa em março de 2021. Em sua despedida, o militar reuniu assessores, oficiais-generais e servidores em seu gabinete num gesto de agradecimento ao empenho da equipe. “Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos. Há hora para chegar e para sair. Agora é o momento de sair. O cargo é do presidente. Saio com a sensação de dever cumprido”, disse, na ocasião.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
PAULO
2022-02-16 20:00:11FRANCISCO, sabe por que o Hitler fazia o seu exército marcharem com o passo de ganso? Para expor seus soldados ao ridículo, demonstrando que faziam de tudo por ele. Bolsonaro faz a mesma coisa. Vc não entende nada de tecnologia, mas se o Bolsonaro falou que tem vulnerabilidade, vc repete com um: MÚÚÚÚÚÚÚ. Pedi para traçar uma linha de raciocínio demonstrando a vulnerabilidade, e vc é incapaz disso. De novo: MÚÚÚÚÚÚÚ.
PAULO
2022-02-16 17:53:19O Lula e o Bolsonaro exploram a ignorância da massa. Indivíduos como este FRANCISCO, passam a repetir a mesma coisa, como um animal, que só é capaz de emitir o seu som característico. Lulistas repetem que o Moro ao combater à corrupção, prejudicou a economia, como se não fosse exatamente o contrário, que a corrupção causa distorções no mercado, acarretando maiores custos para toda a sociedade. FRANCISCO, externa p/ mim um raciocínio, do que vc acha que os hackers fizeram, p/ que eu refute.
Palhaço Bozo
2022-02-16 16:45:51Ainda nessa ladainha? vira o disco filho!
Waleska
2022-02-16 13:09:24Parabéns, General, por optar não se misturar aos corruptos do poder
Claudio
2022-02-16 12:58:48Agiu como um servidor íntegro e desassombrado. Não queria servir de joguete e escudo para esses ministros que se apossaram da direção do TSE e das eleições que já se mostram passíveis de fraudes. Meus parabéns General.