Fachin prorroga inquéritos da Lava Jato que miram Renan Calheiros
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou a prorrogação, por 60 dias, de dois inquéritos em que a Lava Jato investiga o senador Renan Calheiros (foto), do MDB de Alagoas, pelo recebimento de propina em troca do favorecimento de empresas em obras públicas. A decisão mais recente data da última terça-feira, 1º. Fachin...
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, determinou a prorrogação, por 60 dias, de dois inquéritos em que a Lava Jato investiga o senador Renan Calheiros (foto), do MDB de Alagoas, pelo recebimento de propina em troca do favorecimento de empresas em obras públicas.
A decisão mais recente data da última terça-feira, 1º. Fachin atendeu pedido da Polícia Federal e da subprocuradora-geral Lindôra Araújo, chefe da Lava Jato na Procuradoria-Geral da República, pela extensão do prazo do processo que apura se Calheiros cometeu os crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro na construção de embarcações do Estaleiro Tietê.
O inquérito tem como base a delação premiada de Sergio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária de transporte da Petrobras. No acordo de colaboração, Machado admitiu que o então presidente do consórcio Estre Petróleo, Gás e Energia, Wilson Quintela Filho, comprometeu-se a repassar valores irregulares a ele e a políticos emedebistas indicados, como Calheiros. Os recursos destinados ao senador teriam sido transferidos em espécie e por meio de doações oficiais de campanha.
Em contrapartida ao pagamento, as empresas se beneficiariam com a garantia de futuras contratações com a estatal por meio da atuação de Sérgio Machado. Este, por sua vez, receberia apoio político para manter-se no cargo. Ao pedir mais 60 dias de investigação, a PF mencionou que estão pendentes, por exemplo, os interrogatórios de Wilson Quintela e de Bruno Mendes, ex-assessor do parlamentar apontado como “captador das doações” realizadas por duas empresas que integravam o consórcio vencedor da licitação do Estaleiro.
O segundo inquérito prorrogado mira Calheiros e o senador Jader Barbalho por indícios de corrupção passiva e lavagem de dinheiro em contratações de empreiteiras pela Transpetro. Os contratos teriam sido firmados entre a Transpetro e outras novas empresas - Galvão Engenharia, o consórcio Estaleiro Atlântico Sul, Queiroz Galvão, Essencis, UTC Engenharia, GDK Engenharia, MPE Engenharia, SKANSA Engenharia e Baruense Tecnologia e Teekay Norway Os dois serão ouvidos pela PF.
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Comentários (10)
Lucia
2020-12-08 01:38:59Será que chegará o dia em que veremos Renan, Barbalho, Sarney, Lula e outros meliantes na cadeia?
ANTONIO
2020-12-07 08:25:09E esse larápio está querendo ser presidente do Senado de novo. Deus nos livre!
Sergio
2020-12-07 06:29:28Porrada nos corruptos de carteirinha.
Nilson
2020-12-05 21:13:45Está figura deplorável tá sempre se dando bem na justiça
Odete6
2020-12-05 15:54:16MISTÉÉÉÉÉÉÉRIIIIIOOOOO..... os dois marginais cheios de evidências comprovadas de crimes diversos, ainda à solta!!!! Devem com toda certeza estar lógico, há tempos, cronicamente chantageando muito e muitos!!!!
Maria
2020-12-05 15:41:34No fim não dará em nada! No país da corrupção não há muita esperança da justiça ser igualitária, principalmente se observarmos alguns ministros do próprio STF. Nem há respeito com a Constituição!
Zelia
2020-12-05 15:37:02É...Renan deve saber mais do que dever...
José
2020-12-05 15:35:45Quando esse bandido vai ser envanado
Julio
2020-12-05 14:58:38É preciso priorizar.agilizar. Chegar à conclusão o mais rápido possível!
MARCOS
2020-12-05 14:20:31Não é amigo do rei.