Ex-genro de Roberto Jefferson assume comando do PTB; Nienov não reconhece
Em meio a uma turbulência política, o PTB elegeu na tarde desta sexta-feira, 11, o deputado estadual do Rio e ex-genro de Roberto Jefferson (foto), Marcus Vinícius Vasconcelos Ferreira, conhecido no meio fluminense como Neskau, como presidente da sigla. Neskau sucederá Graciela Nienov, alçada há dois meses ao comando da legenda pelo próprio Roberto Jefferson...
Em meio a uma turbulência política, o PTB elegeu na tarde desta sexta-feira, 11, o deputado estadual do Rio e ex-genro de Roberto Jefferson (foto), Marcus Vinícius Vasconcelos Ferreira, conhecido no meio fluminense como Neskau, como presidente da sigla.
Neskau sucederá Graciela Nienov, alçada há dois meses ao comando da legenda pelo próprio Roberto Jefferson depois que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, o afastou do cargo no inquérito das milícias digitais. O ex-deputado passou a agir para retirá-la do posto depois de aliados lhe dizerem que a pupila tramava para enfraquecê-lo no partido.
Como mostrou Crusoé, acusações nos bastidores apontam que Nienov teria atuado em uma tentativa de venda do PTB a Valdemar Costa Neto, todo-poderoso do PL, por 30 milhões de reais. Além disso, áudios vazados de WhatsApp indicam que ela buscava um encontro com Moraes, o que foi visto como uma traição.
Graciela Nienov não reconhece o resultado da eleição desta sexta-feira, convocada pelo advogado Luiz Gustavo Pereira da Cunha, ligado a Roberto Jefferson. Mais cedo, em nota, ela declarou que a reunião virtual era uma tentativa de desestabilizá-la.
"Derrubar uma presidente, sem base legal, é uma prática espúria e tem nome. Chama-se golpe. A ambição pela retomada de cargos e espaços não pode ser motivo para rupturas, ameaças e flagrante desrespeito às regras internas e as leis relativas ao bom funcionamento dos partidos", declarou, no texto.
Nienov recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral na última quinta-feira, 10, para tentar invalidar os "atos eventual e futuramente praticados" com base na reunião que emplacaria o novo presidente do PTB, "inclusive e especialmente aqueles atos que tenham como objeto a eleição, o preenchimento de vagas, bem como o cumprimento de mandatos em curso, de órgãos partidários do partido".
Antes disso, Nienov já havia pedido ao Supremo a anulação de deliberações da reunião. O relator do processo, Alexandre de Moraes, no entanto, ainda não avaliou o caso.
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Comentários (4)
Max
2022-02-11 20:07:30Pronto! Já temos o alarde de mais um “golpe” no Brasil. Desta vez, como outras, desprezível como os personagens do “espetáculo”.
Maria
2022-02-11 18:03:32MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷🇧🇷
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2022-02-11 17:23:09o ódio dos lulo-ladrões hoje travestidos de moristas é Jeferson ter iniciado o fim do bando transformado em quadrilha destes vagabundos ... eis o real motivo pelo qual está sob prisão ilegal imoral e criminosa da corte solta ladrão .. ordem do dono põe vingança que a escória cínica cumpre à risca ... cuidado com lobos em pele de carneiros são os grandes cânceres da humanidade.
Jose
2022-02-11 16:16:18Os Bozistas estão se matando pelo resto da alfafa que ainda resta. Está claro que o fim está próximo. Bozistas terão menos de 5% dos votos válidos. A vingança da sociedade brasileira honesta contra os genocidas será épica. Não sobrará nenhum vestígio desta ideologia macabra que fez tanto mal ao país.