Em nova fase da Faroeste, STJ autoriza prisão de duas desembargadoras do TJ da Bahia
A Polícia Federal cumpre na manhã desta segunda-feira, 14, mandados de prisão, além de 36 mandados de busca e apreensão, contra duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia. Elas são acusadas de envolvimento no esquema de venda de sentenças judiciais investigado na Operação Faroeste. A ação é resultado dos desdobramentos da investigação que começou...
A Polícia Federal cumpre na manhã desta segunda-feira, 14, mandados de prisão, além de 36 mandados de busca e apreensão, contra duas desembargadoras do Tribunal de Justiça da Bahia. Elas são acusadas de envolvimento no esquema de venda de sentenças judiciais investigado na Operação Faroeste.
A ação é resultado dos desdobramentos da investigação que começou para apurar a venda de sentenças em um caso de grilagem de terras no oeste da Bahia. As diligências de hoje representam a 6ª e 7ª fases da Faroeste.
Segundo a Procuradoria-Geral da República, o avanço da investigação mostrou que, além de integrantes do TJ-BA, estão envolvidos no esquema funcionários do "alto escalão de servidores do Ministério Público do Estado da Bahia, de servidores da Secretaria de Segurança Pública do Estado da Bahia e de advogados."
Na decisão em que autorizou as medidas cumpridas nesta manhã, o ministro Og Fernandes afirma que “o conjunto probatório colacionado aos autos revela a suposta existência de uma engrenagem judicial criminosa no seio do Tribunal de Justiça baiano, que possui a venda de decisões como mercadoria para o enriquecimento ilícito em escala geométrica”.
A primeira fase da Operação Faroeste foi deflagrada em novembro de 2019 para investigar o envolvimento de quatro desembargadores em um esquema de venda de sentenças. Com o andamento das apurações foram autorizadas prisões, quebras de sigilo bancário, fiscal e telemático e o afastamento de diversos funcionários públicos. Segundo a PGR, até o momento foi possível mapear a atuação criminosa de diversos agentes públicos e o envolvimento de integrantes da "alta cúpula do poder público" baiano.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
ALEXANDER
2020-12-15 10:43:51Tudo como dantes no quartel de Abrantes
Leandro
2020-12-14 19:44:09Muito bom, mas faltou a cereja do bolo - o nome das bandidas. Cadeia nelas
Tania
2020-12-14 15:29:30Situação muito triste! Certamente, após anos de recursos, essa dupla poderá ser severamente punida com "aposentadoria" e vencimentos integrais...
Amazonas
2020-12-14 13:01:36Assim como o congresso nacional, o judiciário brasileiro é uma vergonha mundial.
Ary
2020-12-14 11:09:11Os bagrinhos vão dançar. Os juízes e desembargadores com certeza serão aposentados com soldo rechunchudo sem ter que devolver dinheiro ou bens. Isso aqui é Brasília, um país que a gente não conhece. Ação entre amigos. Segue o baile! obs. Se estender esse estudo de Norte a Sul vai encontrar o mesmo número de agatunados!
José
2020-12-14 10:53:57Imagina o STF 🤨🤨
Silvana
2020-12-14 10:23:15Tragam os nomes. Essa pode ser a única sanção dessas duas.
José
2020-12-14 10:15:14Daqui a pouco curtirão a gorda aposentadoria, mais um tempo a OAB permitirá o registro ?
José
2020-12-14 10:13:12Aposentadoria compulsória e integral ?
Elizabeth
2020-12-14 10:10:18nojo!nojo!nojo!