Adriano Machado/Crusoé

Em meio a divergências sobre Renda Cidadã, Bolsonaro se reúne com equipe econômica

30.09.20 21:06

Em meio a divergências sobre os mecanismos de financiamento do Renda Cidadã, o presidente Jair Bolsonaro reuniu-se na noite desta quarta-feira, 30, no Palácio do Planalto, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e integrantes da equipe econômica. O encontro não constava nas agendas oficiais.

A reunião ocorreu após Guedes afirmar que o dinheiro de precatórios não será usado para financiar o novo programa social, que deve substituir o Bolsa Família a partir de 2021. A declaração vai na contramão do que tinham anunciado governo e congressistas na segunda-feira, 28.

“Nós temos que aterrissar o auxílio emergencial em um programa social robusto, consistente e bem financiado. Como é uma despesa permanente, tem de ser financiada por uma receita permanente. Não pode ser financiado por um puxadinho, por um ajuste. Não é assim que se financia o Renda Brasil [antigo nome do Renda Cidadã]. É com receitas permanentes”, disse o ministro nesta tarde.

Além de verba de precatórios e do orçamento já disponível para o Bolsa Família, a proposta inicial do governo ainda previa o uso de recursos do Fundeb para custear o novo programa. As fontes de renda para o financiamento foram duramente criticadas por parlamentares, especialistas e ministros do Tribunal de Contas da União, TCU.

Participaram do encontro da noite desta quarta, ainda, os ministros da Casa Civil, Braga Netto; da Secretaria-Geral da Presidência, Jorge de Oliveira; da Secretaria de Governo, Luiz Ramos; e do Gabinete de Segurança Institucional, Augusto Heleno, além do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

Representando o parlamento, compareceram o senador Márcio Bittar, relator da PEC Emergencial, na qual o Renda Cidadã deve ser previsto; e os líderes do governo no Senado, Fernando Bezerra, e na Câmara, Ricardo Barros.

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  1. Faz parte do saber humano, não sou eu velho aprendiz quem diz. Sempre foi, é e será mais justo, humano e inteligente dar trabalho, não o pão. Governar é Investir’ pesado no Infra, como Educacao e a Saúde Públicas. E na Economia direta a gerar Trabalho; Oportunidades e Empregos dignos. Dar “esmola” aos mais pobres da nação, mantendo para sempre sua estrutura de miséria, para cooptar, ludibriar e comprar seu voto (pelos populistas de sempre ) é ROUBAR seu futuro, como faz agora ‘outro” FARSANTE!

  2. Presenciar o ministro Guedes subserviente aos desejos populistas do Bolsonaro e até tentando criar a todo custo novos impostos para atender a sanha golpista do Lula 2.0, é de uma enorme tristeza. O MINTO era quase certo que iria cagar na entrada e na saída, mas pensar que o Guedes ia se emporcalhar junto por vontade própria... Pobre Brasil.

  3. Alberto (Belém-Pa). Não há receita de recursos para bancar essa nova Renda Cidadã. Esses irresponsáveis fiscais deveriam focar em privatizações e nas Reformas estruturais. A privatização da Eletrobras não anda e a dos Correios não acontece. Ninguém vê o presidente se empenhar nas privatizações e nas Reformas estruturantes como ele se empenha em aprovar a Renda Cidadã que nem sequer tem fonte de recursos. Bolsonaro só visa à reeleição pouco se importando com a agenda econômica de Paulo Guedes.

  4. Resultados econômicos dos bozistas: fuga em massa de investidores; imagem internacional do Brasil arruinada; o real fraco e desvalorizado; preços em alta; nova recessão, muito pior do que a causada pela Dilmanta; nenhuma perspectiva de recuperação. Tudo causado pelos bozistas delinquentes!

    1. Vá logo receber a diária na pocilga de ódio do Carluxo seu merdinha

    2. Eu que te pergunto. Onde você mora? Pelo visto, você é mais um bozista que nega a realidade. Normal...Bozstas não possuem capacidade cognitiva para conviver com a realidade!

  5. Ficou evidente que a reunião com bancos e corretoras sobre a fonte de recursos para o Renda Cidadã foi um balão de ensaio, como tantas outras vezes fez o BOZO, lembram da suposta indicação do 02 para embaixada nos EUA? Ninguém no congresso e governo farão uma aberração dessas de tirar de precatórios, FUNDEB. Isso abriu caminho para aumento de impostos, ou isso ou 20 milhões de pessoas sem comida em 1o de Janeiro, esse é o método Milico, ou tudo ou nada, 8 ou 80, matar ou morrer, estado de guerra

    1. Pois é Águia..Esta é a pergunta que o Bozo e os Bozistas se negam a responder.

  6. É impressionante como o Bolsonaro e alguns dos seus ministros, em especial o Guedes são incompetentes no pesar o que falam e quando falam. Como podem ser tão irresponsáveis por não pesar antes de falar? Quando vomitam besteiras derrubam a bolsa, aumentam o dólar, provocam fuga de capitais e depois, tentam consertar a burrice desfazendo o que disseram.

  7. Espero que a promessa de incluir na REFORMA TRIBUTÁRIA a correção da tabela do IR seja feita, sem subterfúgios. A classe média não aguenta mais ser assaltada na fonte de seu salário.

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