Em 1º pronunciamento desde 7/10, líder do Hamas espalha mentiras

O líder do grupo terrorista Hamas, Yahya Sinwar, espalhou mentiras em seu primeiro pronunciamento público desde os atentados de 7 de outubro nesta segunda-feira, 25 de dezembro.

Do conforto de seu retiro no Catar, a 2.000 quilômetros da Faixa de Gaza, Sinwar inflou os números de baixas israelenses desde o início da guerra.

No pronunciamento, o terrorista falou em 1.500 soldados israelenses mortos desde o início da guerra.

Até esta segunda, as Forças de Defesa de Israel (FDI) confirmaram oficialmente apenas 156 baixas, sem considerar os mais de 300 mortos durante os atentados de 7 de outubro.

Sinwar também mentiu sobre o número de feridos das forças israelenses.  São menos de 200 oficialmente, e não os 3.500 alegados pelo terrorista.

O líder do Hamas também mentiu ao afirmar que seu grupo destruiu parcialmente ou completamente 750 veículos militares israelenses.

Não há números oficiais para essa estatística, mas o comandante da divisão de Tecnologia e Manutenção das FDI , Brigadeiro General Ariel Shima, afirmou que pouquíssimos veículos foram danificados de maneira irreversível.

Custo da guerra para Israel

Ainda nesta segunda, o Ministério das Finanças de Israel divulgou projeção de que as operações militares em Gaza devam se estender até fevereiro, pelo menos.

Nesse período de dois meses, a guerra deve custar mais US$ 14 bilhões (R$ 68 bilhões) nos próximos dois meses, o que deve triplicar o déficit orçamentário anteriormente previsto.

O vice-comissário de Orçamento do ministério, Itai Temkin, afirmou que a pasta trabalhava com um déficit de 2,25% do Produto Interno Bruto (PIB) por causa das operações até então.

O índice agora deve chegar a até 5,9% do PIB.

Ao mesmo tempo, ainda nesta segunda, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou em discurso ao Knesset, o parlamento israelense, que a guerra continuará “até a vitória”.

Ele então foi vaiado por familiares dos reféns que foram sequestrados pelo Hamas.

Ao todo, cerca de 240 pessoas foram sequestradas, dentre elas mais de 100 permanecem em cativeiro em Gaza.