Doria e vice triplicam verba para obras em estradas em ano eleitoral
De olho nas eleições de 2022, o governador de São Paulo, João Doria (foto), e seu vice, Rodrigo Garcia, ambos do PSDB, triplicaram a verba prevista para obras em estradas vicinais e rodovias estaduais para o ano que vem, investimento que historicamente rende dividendos eleitorais. A dupla tucana enviou nesta semana para a Assembleia Legislativa...
De olho nas eleições de 2022, o governador de São Paulo, João Doria (foto), e seu vice, Rodrigo Garcia, ambos do PSDB, triplicaram a verba prevista para obras em estradas vicinais e rodovias estaduais para o ano que vem, investimento que historicamente rende dividendos eleitorais.
A dupla tucana enviou nesta semana para a Assembleia Legislativa a proposta orçamentária para o ano que vem com uma previsão de gastar 6,6 bilhões de reais com construção, duplicação e pavimentação de rodovias. O valor é 200% maior do que os 2,2 bilhões de reais previstos para expansão da malha rodoviária neste ano.
Recursos para obras rodoviárias costumam agradar não apenas aos eleitores das regiões beneficiadas, mas também a prefeitos e deputados, que são importantes cabos eleitorais, e as empreiteiras contratadas, que ficam mais propensas a contribuírem financeiramente para as campanhas políticas.
Decidido a concorrer à Presidência da República em 2022, Doria ainda tem de derrotar o governador gaúcho Eduardo Leite e o ex-prefeito de Manaus Arthur Virgílio nas prévias presidenciais do PSDB, marcadas para novembro. O plano do paulista é se licenciar do cargo em abril, deixando a máquina nas mãos de Rodrigo Garcia, que será o candidato tucano ao governo de São Paulo.
Apesar do grande investimento previsto para a área de transporte no orçamento do próximo ano, Doria não conseguirá cumprir a promessa feita na campanha de concluir o trecho norte do Rodoanel. As obras estão paralisadas desde 2018, quando o Rodoanel entrou na mira da Lava Jato.
O tucano chegou a lançar um edital de 1,6 bilhão de reais para concluir uma parte do anel viário da Grande São Paulo antes das eleições de 2022. Após questionamentos do Tribunal de Contas do Estado, porém, ele desistiu da contratação. A ideia agora é incluir o projeto no pacote de concessão da operação da rodovia, prevista para ocorrer no fim deste ano.
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Comentários (3)
Amaury Feitosa
2021-10-03 11:01:18Estradas construídas pela Odebrecht? bom demais.
FRANCISCO AMAURY GONÇALVES FEITOSA
2021-10-02 16:12:39é esta escória que se diz a consciência da nação .. vão cumeno negada.
MARCOS
2021-10-02 14:27:42QUEM PROMETE E NÃO CUMPRE, NÃO GANHA.