Dois terroristas do Sri Lanka eram filhos de um magnata

24.04.19 19:46

Dois terroristas que se explodiram nos hotéis Shangri-La e Cinnamon Grand no domingo de Páscoa na cidade de Colombo, no Sri Lanka, eram filhos do empresário Mohammed Yusuf Ibrahim.

Mohammed, que foi detido pela polícia para interrogatório, é considerado um dos maiores exportadores de temperos do país e um dos líderes do partido de esquerda Janatha Vimukthi Peramuna.

No domingo cedo, seus dois filhos mais velhos, Inshaf, de 33, e Ahmed, de 31, deixaram a casa de três andares da família no luxuoso bairro de Dematagoda rumo aos hotéis. Mais de 500 ficaram feridos e 359 morreram nas diversas explosões.

Segundo o ministro de Defesa do Sri Lanka, a maioria dos terroristas (foto) era de classe média ou alta. O episódio comprova que não há qualquer correlação entre pobreza e terrorismo. “A decisão de se tornar um terrorista em geral não tem nada a ver com raiva ou ressentimento em relação à situação econômica de alguém”, diz o cientista político canadense Marc-Olivier Cantin, da Universidade de Montreal e especialista em terrorismo. “Os terroristas também costumam ser pessoas com boa instrução, mas em geral eles não têm um conhecimento aprofundado da ideologia ou da religião que adotam.”

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