Depois de Pazuello, ‘Capitã Cloroquina’ vai ao STF para ficar calada na CPI
Após o Supremo Tribunal Federal conceder habeas corpus para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio na CPI da Covid, a médica Mayra Pinheiro, que comanda a Secretaria de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, também recorreu ao STF em busca do direito de não se autoincriminar. Conhecida como “Capitã...
Após o Supremo Tribunal Federal conceder habeas corpus para que o ex-ministro da Saúde Eduardo Pazuello possa ficar em silêncio na CPI da Covid, a médica Mayra Pinheiro, que comanda a Secretaria de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde, também recorreu ao STF em busca do direito de não se autoincriminar. Conhecida como “Capitã Cloroquina”, Mayra é uma das maiores entusiastas da prescrição de cloroquina e de outros remédios ineficazes contra o coronavírus. O habeas corpus ainda não foi distribuído a nenhum ministro da corte.
O depoimento da secretária está marcado para esta quinta-feira, 20. Na petição protocolada na corte, Mayra afirma que a CPI “vem impedindo o exercício da prerrogativa constitucional contra a autoincriminação, constrangendo de forma inaceitável pessoas inocentes, que sequer estão indiciadas, denunciadas ou condenadas”.
A médica citou as ameaças de prisão contra o ex-secretário de Comunicação da Presidência Fabio Wajngarten e afirmou que o advogado do ex-chefe da Secom foi impedido de se manifestar durante a sessão. Mayra alega ainda que o presidente da CPI, o senador Omar Aziz, “humilhou pública e desnecessariamente” Wajngarten.
Mayra diz na petição que tem “atuado, permanentemente, com integral respeito aos princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência” e que todos os seus atos “estão respaldados por documentos produzidos pelo Ministério da Saúde e por documentos e publicações científicas, produzidas por pesquisadores de renome nacional e internacional sobre abordagem farmacológica da doença”.
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Comentários (10)
Luiz Antônio Miranda
2021-05-18 10:09:00Tinha até apelido de capitã da cloroquina , agora quer todo tipo de proteção. Significa que como o “ ele manda e eu obedeço “ tinham convicção de que o que defendiam tinham culpa no cartório. Porquê nesta hora o bolso vai jogá- los aos leões.
André
2021-05-17 22:48:05E alguém ai sabe qual o remedio certo?
Mario
2021-05-17 19:54:10imaginei que a Mayra desejasse muito comparecer para fazer valer as suas razões, a defesa do tratamento precoce e dos fármacos que ela recomendava aos médicos do SUS com tanta energia. Sendo médico, podia ter explicado tudo o que o Bozo ñ era capaz de argumentar. Ao invés de meter a cara, ela tenta segurar primeiro um HC, igual àquele valentão do Pazuello. Triste epílogo de uma falsa guerreira
Maria
2021-05-17 16:01:18Que o Renan não tinha que dizer ao Wajgarten seria preso, não deveria. Será que o fez como estratégia pra melar a CPI?
Maria
2021-05-17 15:59:29Quem não deve não teme.
Suzane
2021-05-17 15:10:06Se ela agiu corretamente em tudo, como afirma, por que precisa de habeas corpus pra se esconder atrás do silêncio? Quem não deve, não teme!
Regina
2021-05-17 14:35:02Na hora de assumir a responsabilidade pelo que fazem, falam e promovem, se escondem. Covardes
Rosana
2021-05-17 12:52:28Desculpem-me, não entendi a relevância da matéria. Olhando em retrospecto, a exceção eh alguém falar em CPI.
Carlos
2021-05-17 12:41:06Esta cpi nao é séria. Tanto o presidente quanto o relator sao dois politicos sabidamente corruptos. Por outro lado ainda tem um Humberto Costa um petista verdadeiro subalterno do ex presidiario Lula. Ia esquecendo, ainda tem aquele senador vice presidente que é escancaradamente contra todos os atos do Presidente da Republica. cpi desacreditada pela sua parcialidade.
Sônia
2021-05-17 12:28:12Os aliados genocidas ,SÃO COVAR DES ,não sustentam suas convicções ,mostram a falta de cara ter o tempo todo