Davati admite que não representa a AstraZeneca nem tinha vacinas da farmacêutica para vender
A empresa Davati afirmou, nesta quinta-feira, 1, que não representa a AstraZeneca e não possuía vacinas da farmacêutica para vender ao governo brasileiro. Questionada por Crusoé, a empresa se negou a dar esclarecimentos sobre o papel do policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, que relatou à CPI da Covid ter se apresentado como...
A empresa Davati afirmou, nesta quinta-feira, 1, que não representa a AstraZeneca e não possuía vacinas da farmacêutica para vender ao governo brasileiro. Questionada por Crusoé, a empresa se negou a dar esclarecimentos sobre o papel do policial militar de Minas Gerais Luiz Paulo Dominguetti, que relatou à CPI da Covid ter se apresentado como intermediário na venda de imunizantes ao Ministério da Saúde e voltou a afirmar ter recebido um pedido de propina durante as negociações.
"A partir de informações que vieram a público nesta quinta-feira, a Davati Medical Supply esclarece que não é representante junto ao laboratório AstraZeneca e jamais se apresentou ao Governo Federal ou a qualquer outro órgão como tal", afirma a empresa.
A Davati Medical Supply afirmou também que "não detinha a posse das vacinas, atuando na aproximação entre o governo federal e a allocation holder (intermediária) que possuía créditos vacinas do laboratório AstraZeneca", disse a empresa, por meio de nota.
Segundo o PM de Minas Gerais, Luiz Paulo Dominguetti, que diz representar a empresa no Brasil ao lado do empresário Cristiano Alberto Carvalho, após apresentar uma proposta para vender 400 milhões de doses ao Ministério da Saúde, o então diretor de logística da pasta, Roberto Ferreira Dias, propôs que o contrato fosse fechado sob a condição de pagar a propina de um dólar para cada dose fornecida.
Após a entrevista concedida ao jornal Folha de S. Paulo, Dias foi exonerado. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o presidente da Davati, Herman Cardenas, chegou a afirmar que atendeu um pedido para incluir o nome de Dominguetti em negociações com o governo brasileiro. "Nos pediram e presumimos que ele fosse representante deles", disse. A Crusoé, a empresa se negou a responder quem são os autores do pedido e seus intermediários no país.
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Comentários (8)
MARIA
2021-07-02 09:56:45O difícil neste caso é descobrir como conseguiram encontrar esse Cabo para fazer o trabalho. Foi em uma lista de endividados? Creio que se esqueceram de que todo serviço exige um mínimo de competência.
Waldemar
2021-07-02 04:41:49Está tão difícil acreditar em que se "Lê"...imagina no que se "Vê!
Mc
2021-07-02 03:55:13Fabricaram um escândalo para tentar encobrir outro. A maquina de destruir reputações está a todo vapor nas redes sociais.
Marci
2021-07-01 23:57:51Esse dominguetti tem que ser preso por falso testemunho!!!Sem piedade!!!Foi plantado pelos milicianos por dinheiro e deve ser cumprida a lei, chega de passar a mão nesses psicopata.s
Renato
2021-07-01 21:53:30Se gritar, Pega Centrão...
Ronaldo
2021-07-01 20:36:45Que rolo !!!!
Edson
2021-07-01 20:24:46Cada enxadada uma minhoca ou melhor, potes de propina e corrupção.
KEDMA
2021-07-01 20:20:25Na verdade esse Dominguetti queria era entregar o deputado Miranda. Vamos aguardar os próximos capítulos.