Arte/Crusoé

Crusoé 329: Impacto global

24.08.24 07:11

Na quinta-feira, 22, a vice-presidente Kamala Harris aceitou formalmente a indicação do Partido Democrata para concorrer à Casa Branca, nas eleições de 2024. Foi seu primeiro grande pronunciamento desde que ela tomou o lugar de Joe Biden na corrida eleitoral e a política externa foi uma das áreas em que ela procurou marcar diferença em relação a Donald Trump. “Eu jamais vou me aconchegar a tiranos e ditadores como Kim Jong-un, que estão torcendo por Trump, porque sabem que ele pode ser facilmente manipulado com bajulação e favores”, disse Kamala. Cerca de um mês atrás, quando ainda imaginava que Biden seria seu adversário, foi a vez de Trump discursar na convenção do Partido Republicano – ele também deu relevo às questões internacionais. “Eu vou encerrar cada crise internacional que o governo atual criou, incluindo a horrível guerra entre a Rússia e a Ucrânia, que jamais teria acontecido se eu fosse presidente”, disse ele. “E a guerra causada pelo ataque a Israel, que também jamais teria acontecido se eu fosse presidente.” A cada quatro anos, o mundo esquadrinha as plataformas e discursos dos pretendentes à Casa Branca, procurando antecipar seus movimentos na política externa. Mesmo que as diferenças entre republicanos e democratas sejam menos radicais nessa seara do que em outros campos, elas existem. Confira na matéria de capa da nova edição de Crusoé, assinada por Caio Mattos, como a eleição de Trump ou Kamala pode afetar o mundo e o Brasil. A matéria “Guerra nas redes”, assinada por Wilson Lima, mostra como o clã Bolsonaro decidiu escantear Pablo Marçal (PRTB) e, dessa vez, seus interesses coincidem com o de Valdemar Costa Neto, presidente nacional do PL, em São Paulo. Em A eleição no ouvido”, Gui Mendes mergulha na estratégia por trás do jingle eleitoral, a música chiclete que domina as campanhas políticas brasileiras. Não é uma exclusividade brasileira, mas nenhum país usa de maneira tão criativa a identidade sonora para candidatos. Em “Belo Horizonte, a capital onde o PT não tem vez”, Ricardo Kertzman fala sobre a eleição na capital primeira, que deve ter um segundo turno sem representante do Partido dos Trabalhadores, ou mesmo da esquerda.

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