Covas já pagou R$ 20 mi de juros para bancar programa que levou Doria a ter bens bloqueados
A gestão do prefeito Bruno Covas (foto), do PSDB, já pagou 20 milhões de reais de juros e encargos a bancos privados por dois empréstimos contraídos nos últimos anos para custear um programa de recapeamento de ruas e avenidas na cidade de São Paulo. Foi por causa do dinheiro público gasto com propaganda desse programa,...
A gestão do prefeito Bruno Covas (foto), do PSDB, já pagou 20 milhões de reais de juros e encargos a bancos privados por dois empréstimos contraídos nos últimos anos para custear um programa de recapeamento de ruas e avenidas na cidade de São Paulo.
Foi por causa do dinheiro público gasto com propaganda desse programa, batizado de Asfalto Novo, que o ex-prefeito e governador João Doria, também do PSDB, teve os bens bloqueados pela Justiça paulista na terça-feira, 20, em uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público.
Doria é o idealizador do programa de recapeamento na prefeitura. Ao se defender da acusação de que usou verba de publicidade da prefeitura para se autopromover antes de se candidatar a governador, em 2018, o tucano afirmou que a decisão do bloqueio de bens de até 29,4 milhões de reais é "descabida" e que "pela primeira vez na história da cidade, utilizamos recursos das multas de trânsito para o recapeamento de ruas e avenidas da capital".
Ocorre que os recursos das multas não foram suficientes para bancar o programa que é uma das bandeiras de Bruno Covas na campanha à reeleição. Entre 2018 e 2019, o prefeito assinou dois contratos de empréstimos para financiar a pavimentação de ruas e avenidas na capital, um de 28 milhões de reais com o banco Santander e outro de 500 milhões de reais com o Itaú.
Desde então, a prefeitura já pagou 19,95 milhões de reais apenas com juros e encargos das dívidas. Ao todo, a gestão tucana já empenhou 52 milhões de reais para saldar os compromissos assumidos com os bancos, quase 10% do valor total do empréstimo contraído com as duas instituições.
Em nota, a gestão de Bruno Covas afirmou que os dois empréstimos bancários destinados a custear o recapeamento de rua foram aprovados em 2017 pelos vereadores da capital e que o Santander e o Itaú "ofereceram as condições mais vantajosas para a prefeitura de São Paulo, ficando à frente das propostas de bancos públicos como a Caixa e o Banco do Brasil".
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Comentários (8)
Egon
2020-10-22 19:21:52Vocês da Crusoé usaram o mesmo sistema dos traidores de Jair Bolsonaro, ou seja, adquiriram a confiança de uma enorme quantidade de simpatizantes dos planos de Jair Bolsonaro e conseguiram, vertiginosamente uma quantidade de assinantes que possibilitou a vertiginosa ascensão da Crusoé e do Antagonista e depois o traíram. A mesquinhez de vocês é tão grande que, quando escrevemos Bolsonaro no texto ele fica com um traçado vermelho indicando erro. ERRO DO QUE??? Porque o limíte de comentário?????
JOSE
2020-10-22 13:10:02Então só nos resta votar no Boulos!!!!????
Wilson
2020-10-22 12:50:01Cadê os críticos. Comentários somente para notícias relativas ao governo federal. Não importa se a notícia é positiva ou negativa. Crusoé já era. Parcial.
CARLONE
2020-10-22 11:26:40O prefeito deve explicar,também, porque está refazendo toda ciclofaixa na av. república do líbano, que se encontrava em perfeitas condições , sem necessidade de qualquer reparo.
Pedrês
2020-10-22 10:25:16Empréstimos de bancos privados?1 Aí tem...
Carlos
2020-10-22 09:06:59Neste país de políticos ladrões se faz o que quer com o dinheiro público. Se paga até as campanhas. Que vergonha.
ANTONIO
2020-10-22 08:13:26Reelejam-nos!
Antonio
2020-10-22 07:42:21Marmelada.