Conselheiro que apontou blindagem na Comissão de Ética renuncia
O advogado Erick Vidigal (foto) renunciou nesta sexta-feira, 22, ao mandato de conselheiro Comissão de Ética da Presidência da República, alegando motivos pessoais. No início do mês, Vidigal enviou uma carta aos demais conselheiros acusando o presidente interino do órgão, Paulo Henrique Lucon, de blindar o governo Jair Bolsonaro dentro da comissão em troca de sua...
O advogado Erick Vidigal (foto) renunciou nesta sexta-feira, 22, ao mandato de conselheiro Comissão de Ética da Presidência da República, alegando motivos pessoais. No início do mês, Vidigal enviou uma carta aos demais conselheiros acusando o presidente interino do órgão, Paulo Henrique Lucon, de blindar o governo Jair Bolsonaro dentro da comissão em troca de sua reeleição. Lucon nega as acusações.
Com a renúncia de Vidigal, a Comissão de Ética da Presidência, que apura desvio de conduta das mais altas autoridades do país, fica com duas das sete cadeiras vagas. O substituto do conselheiro deve ser indicado pelo presidente Jair Bolsonaro. Nomeado para o órgão em 2018 pelo ex-presidente Michel Temer, Vidigal pleiteava a presidência da comissão neste ano. A eleição para o comando do colegiado foi adiada por causa da pandemia do coronavírus.
Atualmente, o caso mais relevante sob análise da Comissão de Ética é a representação feita por um grupo de advogados contra o ex-ministro Sergio Moro, pelo suposto pedido de pensão à família colocado pelo ex-juiz ao presidente Bolsonaro como uma condição para assumir o Ministério da Justiça e Segurança Pública, em 2019, e a uma possível indicação de Moro ao Supremo Tribunal Federal. O relator do caso é o presidente da comissão, Paulo Lucon..
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