Como presidente, Lula já passou 545 dias no exterior
Um levantamento feito pelo Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, apontou que o presidente Lula (foto) já passou 545 dias no exterior em seus três mandatos. Isso representa quase a metade (46,7% dos dias) do tempo total gasto em viagens internacionais pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro. Com isso,...
Um levantamento feito pelo Instituto Teotônio Vilela, do PSDB, apontou que o presidente Lula (foto) já passou 545 dias no exterior em seus três mandatos.
Isso representa quase a metade (46,7% dos dias) do tempo total gasto em viagens internacionais pelos presidentes Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff, Michel Temer e Jair Bolsonaro.
Com isso, pode-se dizer que o período de Lula em viagens internacionais já equivale ao de todos os outros que foram analisados.
Antes de se tornar presidente pela primeira vez, Lula criticava as viagens de Fernando Henrique Cardoso, o FHC.
Nos anos 1990, quando as viagens de avião se tornaram mais baratas, o sociólogo ajudou a projetar o Brasil no mundo ao se aproximar de grandes líderes mundiais, como o americano Bill Clinton e o sul-africano Nelson Mandela.
O programa de televisão Casseta e Planeta brincava com isso, chamando o então presidente de Viajando Henrique Cardoso.
Em seu primeiro mandato de quatro anos, FHC passou 149 dias no exterior. No segundo mandato, foram 160.
Lula, ao assumir em 2003, superou seu antecessor.
O petista passou 194 dias em viagens internacionais no primeiro mandato e 277 dias no segundo — um recorde.
Em seu terceiro mandato, que teve início em 2023, Lula passou 62 dias no exterior só no primeiro ano. Multiplicando por quatro, para fazer uma previsão do seu terceiro mandato inteiro, Lula deve viajar por cerca de 248 dias.
Se isso acontecer, ele só perderia para ele mesmo, pois viajou 277.
Lula gosta de viajar, e com pompa.
Na semana passada, Lula impôs sigilo de cinco anos aos nomes de pessoas que integraram a comitiva presidencial que ocupou 57 quartos do hotel de luxo JW Marriott Grosvenor House, em Londres.
Dessa maneira, o presidente se exime de explicar uma comitiva tão grande hospedada num hotel de luxo, sendo que o propósito da visita era apenas participar da coroação do rei Charles III, o que dispensaria um número tão grande de integrantes.
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