Chanceler de Israel rejeita proposta de cessar-fogo com o Hezbollah
Trégua de 21 dias foi aventada por EUA e França para que houvesse tempo de impedir a escalada do conflito na fronteira de Israel com o Líbano
O ministro israelense das Relações Exteriores, Israel Katz (foto), rejeitou nesta quinta-feira, 26, o cessar-fogo imediato de 21 dias com Hezbollah proposto pelos governos de Estados Unidos, França e aliados.
"Não haverá cessar-fogo no norte [de Israel]. Nós vamos continuar lutando contra a organização terrorista Hezbollah com toda a nossa força até a vitória e o retorno seguro dos moradores do norte para suas casas", escreveu o ministro na rede social X.
A ideia de trégua de 21 dias foi aventada por EUA e França para que houvesse tempo de impedir por vias diplomáticas a escalada do conflito na fronteira de Israel com o Líbano.
Em contrapartida, o embaixador dos EUA em Israel, Jack Lew, reiterou o apelo do governo Biden por uma trégua no conflito com o grupo terrorista libanês.
"O risco inaceitável de uma escalada regional mais ampla exige ação imediata. Desde que o Hezbollah começou seus ataques com foguetes contra Israel em 8 de outubro, rodada após rodada de ataques e contra-ataques expulsaram as pessoas de suas casas. Ontem à noite, mais de uma dúzia de países se uniram em um apelo por um cessar-fogo imediato de 21 dias na fronteira Líbano-Israel. Esta é a melhor maneira de a diplomacia restaurar a segurança dos cidadãos para retornarem às suas casas. As condições no norte de Israel e no sul do Líbano devem mudar para permitir seu retorno seguro. Ao mesmo tempo, pressionamos todos os dias por um acordo para libertar os reféns e alcançar um cessar-fogo em Gaza."
Netanyahu promete que fará o Hezbollah "entender o recado"
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou no domingo, 22, que o Hezbollah “vai entender o recado”.
“Nos últimos dias, atingimos o Hezbollah com uma série de ataques que eles não imaginaram”, disse Netanyahu em uma declaração em vídeo.
“Se o Hezbollah não entendeu o recado, eu prometo a vocês, eles vão entender”, acrescentou.
“Estamos determinados a devolver nossos moradores em segurança para suas casas [no norte]. Nenhum país pode tolerar [foguetes] contra seus moradores, contra suas cidades”, afirmou o primeiro-ministro. “O Estado de Israel também não pode tolerar isso”.
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