Carlos Wizard recorre de decisão que manteve quebra de sigilos pela CPI
A defesa de Carlos Wizard (foto) recorreu da decisão em que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, manteve a quebra de sigilos imposta ao empresário pela CPI da Covid. Os advogados do bilionário afirmam que a medida cautelar deve-se à procura dos senadores por "fatos de repercussão". A comissão quebrou os sigilos de...
A defesa de Carlos Wizard (foto) recorreu da decisão em que a ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, manteve a quebra de sigilos imposta ao empresário pela CPI da Covid. Os advogados do bilionário afirmam que a medida cautelar deve-se à procura dos senadores por "fatos de repercussão".
A comissão quebrou os sigilos de Wizard pela primeira vez em 10 de junho, quando decidiu ter acesso aos dados telefônicos e telemáticos do empresário. Seis dias depois, o colegiado expandiu a medida, alcançando ainda as informações fiscais e bancárias.
O empresário é suspeito de integrar e financiar o chamado "gabinete paralelo", estrutura extraoficial que teria aconselhado o presidente Jair Bolsonaro às margens das orientações do Ministério da Saúde diante da pandemia do novo coronavírus.
Durante depoimento à CPI da Covid na última quarta-feira, 30, quando decidiu ficar em silêncio, o bilionário informou que entregaria, espontaneamente, os dados fiscais e bancários. Na quinta-feira, 1º, a defesa de Wizard recorreu ao Supremo.
Na petição, a defesa argumenta que, embora indique os dados aos quais quer ter acesso, a CPI não especifica quais informações guardariam relação com o objeto de investigação do colegiado.
"Esse tipo de requerimento, amplo, genérico e indeterminado, adotado pela decisão agravada, que alcança, por exemplo, fotos da família, de terceiros, lista de contatos, pesquisas sobre qualquer tema feito na internet, conversas com pais, filhos e outros familiares e que atinge até mesmo terceiros fora do núcleo familiar como amigo e empregados, em sua privacidade e que nada têm a ver com o escopo da investigação, sendo, portanto, tal proceder absolutamente írrito e sequer admitido por este e. Supremo Tribunal Federal", pontuaram os advogados.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (5)
GILDETE
2021-07-02 18:44:39Fez encenação dizendo que voluntariamente abriria o sigilo. Tá bom.
Um Velho na Janela
2021-07-02 12:26:23Quaisquer empresários próximos ao Planalto, sem exceção, que tenham seu sigilo fiscal quebrado, mostraram um sonegador de impostos e um beneficiário contumaz de Refis e isenções esdrúxulas. O Carlos Wizard, junto com Luciano Hanks, devem ser os campeões da modalidade.
MARA
2021-07-02 11:40:43Interessante este cidadão q na cpi usou passagens bíblicas rugindo e fez vários auto elogios; ficou caladinho (apenas repetindo o mantra, inclusive com erro de Português) até quando o senador Otto disse que as "neste país as gdes fortunas não foram feitas de maneira honesta" (ou algo próximo a isto) e agora, novamente tchutchuquinha, tem medo da quebra do sigilo. Óbvio que tem muito a esconder. Valentão nas mídias, na vida real, um tchutchuquinha tremendo.
Leandro da silva terra seca
2021-07-02 11:17:25A história se repete. No tempo do PT ficávamos indignados qdo os políticos e empresários corruptos recorriam ao STF pra ficar calado. Agora são os empresários e políticos Bolsonaristas q usam da mesma artimanhas q no fundo é uma declaração de culpa no cartório. E’ o bolsopetismo. Cadeia neles. Moro22
DIOGO
2021-07-02 10:04:46Diante das Câmeras da Sessão da CPI, uma disposição. Nos Autos, comportamento em sentido oposto...não há novidade alguma nesse método...vamos acompanhando