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Os dois retrocessos de Lula na OMC

Sob o governo Lula, o Brasil retrocedeu na Organização Mundial de Comércio em dois momentos. O primeiro veio com o anúncio feito pelo ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, de que o Brasil retomou a autodenominação de "país em desenvolvimento" na entidade. O rótulo é usado por alguns países para justificar medidas protecionistas e o...

Crusoé
2 minutos de leitura 02.07.2023 14:30 comentários 1
Sandra Polónio Rios Pedro Motta Veiga

Sob o governo Lula, o Brasil retrocedeu na Organização Mundial de Comércio em dois momentos.

O primeiro veio com o anúncio feito pelo ministro de Relações Exteriores, Mauro Vieira, de que o Brasil retomou a autodenominação de "país em desenvolvimento" na entidade. O rótulo é usado por alguns países para justificar medidas protecionistas e o adiamento de reformas modernizadoras, além de buscar um tratamento privilegiado por oportunismo.

"No horizonte previsível, não parece que teremos acordos muito profundos na OMC. Então, é possível que a gente nem venha a usar o direito de ser tratado como país em desenvolvimento", diz a economista Sandra Polónia Rios, em entrevista ao podcast Latitude (à esquerda, na foto).

O rótulo de "país em desenvolvimento" é usado por China e Índia, mas a prática é condenada pelos EUA e países europeus, que afirmam que esse tratamento especial não faz mais sentido, uma vez que esses países já estão bastante desenvolvidos. "O Brasil pode até tentar querer manter esse tratamento, mas o fato é que não vai ter acordo (com as nações ricas)", diz Sandra.

O segundo momento se deu com o abandono de um acordo de compras governamentais na OMC. O projeto funciona como um clube, em que os países que aderem ao acordo liberam outros países para participar de suas compras e, em troca, podem entrar de licitações em outras nações que também aderiram ao acordo. "O Brasil já estava avançado nessa negociação para ser aceito nesse acordo, mas o governo Lula retirou o país", diz Sandra.

Assista ao vídeo:

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Comentários (1)

Andre Luis Dos Santos

2023-07-02 14:55:02

Claro, este ponto de permitir que empresas estrangeiras de países desenvolvidos, que tem que aderir a leis anti-corrupção com alcance global (tipo o FCPA dos Estados Unidos) e, portanto, não pagam propina pra governos corruptos, não interessa ao governo do Nine e da PTtralhada. Bom e fazer negócio com empresas de paises corruptos, e poder exportar o nosso modelo de “campeãs nacionais” corruptas para outros países.


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