Bolsonaro faz campanha para Wal do Açaí, suspeita de ser sua ex-funcionária fantasma
O presidente Jair Bolsonaro (foto) usou a tradicional live de quinta-feira para, em suas palavras, promover um "horário eleitoral gratuito". O chefe do Planalto pediu votos para uma série de aliados. Entre eles, Walderice Santos da Conceição, que concorre ao cargo de vereadora de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro. Conhecida como Wal...
O presidente Jair Bolsonaro (foto) usou a tradicional live de quinta-feira para, em suas palavras, promover um "horário eleitoral gratuito". O chefe do Planalto pediu votos para uma série de aliados. Entre eles, Walderice Santos da Conceição, que concorre ao cargo de vereadora de Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro.
Conhecida como Wal do Açaí, ela é investigada pelo Ministério Público Federal de Brasília sob suspeita de ter atuado como funcionária fantasma no gabinete de Bolsonaro à época em que ele exerceu o mandato de deputado federal.
As desconfianças surgiram em janeiro de 2018, quando o jornal Folha de S.Paulo revelou que Bolsonaro usava verba da Câmara para empregar Wal, uma de suas vizinhas, em um distrito a 50 km do centro de Angra Dos Reis. Naquele tempo, ela trabalhava em um comércio de açaí na mesma rua onde fica a casa de veraneio do presidente, na Vila Histórica de Mambucaba.
De acordo com a reportagem, moradores da região relataram que Wal prestava serviços particulares na casa de Bolsonaro, mas tinha como principal atividade um comércio, chamado "Wal Açaí". Ela figurou no quadro de funcionários do gabinete do então deputado, em Brasília, de 2003 a 2018 e recebia, à época da publicação, salário bruto de 1.351,46 reais.
Nesta quinta-feira, 15, o chefe do Planalto fez uma incisiva defesa da ex-funcionária, que, hoje, concorre com o nome de "Wal Bolsonaro". Durante transmissão ao vivo, justificou a presença da ex-assessora em Angra dos Reis no início de 2018: ela estava de férias, iniciadas em 26 de dezembro de 2017 e finalizadas 24 de janeiro daquele ano.
"Ela poderia estar em qualquer lugar. Na praia, mergulhando, namorando Edenilson, o marido dela, fazendo o que bem entender da vida. E estava na lojinha de açaí, que não dá um salário mínimo por mês de lucro", afirmou. "É uma pessoa humilde, pobre, ganhava, se não me engano, o piso de 1,3 mil reais, depois entrava auxílio, mal chegava a 2 mil reais. E a Folha esculhambou com essa senhora, covardemente. É um trabalho de covarde", declarou.
O presidente, entretanto, não se aprofundou em outra parte da história. Em agosto de 2018, a imprensa voltou à loja de Wal, em Angra, e a flagrou fazendo vendas durante o horário de expediente da Câmara dos Deputados. Depois desta visita, ela pediu demissão.
"[Fazer campanha é] Obrigação minha pelos excelentes serviços que ela prestou para mim na região. O deputado pode ter servidor comissionado em qualquer local do seu estado, não é apenas na capital ou onde mora. É qualquer lugar do seu estado e também aqui em Brasília", alegou Bolsonaro na live de hoje.
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Comentários (4)
Ney
2020-11-06 00:09:20Bozo pilantra.
Nádia
2020-11-05 21:21:52Ele q vá debochando da cara do povo.. q aproveite, pq a hora chega. O q é dele, tem o endereço, não vai errá-lo. Arrogância, escárnio, desperdiçar o q é dos outros, material ou imaterial.. vai tá tudo na continha dele..
Sandra
2020-11-05 19:59:37Será q ela vai rachar os proventos de vereadora tb??
Marcia
2020-11-05 19:57:15E daí??? Não vai acontecer nada.O Brasil está enfiado nas nádegas do Chico Rodrigues, abafado, sufocado por meia dúzia de Bandidos de Brasília.Somos 214.999.000 de PATETAS.A prova é o jeito q deixam Alcolumbre vc agir.