Adriano Machado/Crusoé

Auxílios econômicos na pandemia encerram, ‘sem exceção’, neste ano, diz governo

29.12.20 15:18

No último dia de pagamento do auxilio emergencial a trabalhadores afetados pela pandemia, o Ministério da Economia divulgou uma nota técnica nesta terça-feira, 29, na qual afirma que “todas medidas econômicas” adotadas pelo governo para aliviar o impacto da Covid-19 “se encerram, sem exceção, até o final deste ano”.

Nesta terça, o governo paga para 3,2 milhões de brasileiros a última parcela do auxilio emergencial, de 300 ou 600 reais. A medida foi adotada em abril pelo período de três meses, mas foi prorrogada até dezembro. Segundo a pasta comandada por Paulo Guedes (foto), foram gastos 291,8 bilhões de reais com a transferência de recursos para mais de 67 milhões de pessoas no período.

Especialistas atribuem ao pagamento do auxilio emergencial a alta na popularidade do presidente Jair Bolsonaro ao logo do ano, especialmente no Nordeste. Partidos de esquerda têm cobrado a prorrogação do benefício para 2021, diante do aumento do número de casos de infecção no Brasil e da segunda onde de Covid-19 em outros países, mas Guedes já havia sinalizado que não há espaço no Orçamento. Bolsonaro não se manifestou a respeito.

Nesta terça, contudo, o Ministério da Economia divulgou uma nota informativa sobre a “evolução da economia ao longo de 2020” e as “perspectivas para 2021” na qual afirma que nenhuma medida econômica emergencial adotada para “salvar vidas” e “preservar empregos e empresas”, o que inclui transferências de recursos a estados e municípios, será prorrogada.

“Todas as medidas econômicas adotadas são transitórias, pois transitória também é a crise atual, e se encerram sem exceção até o final desse ano. Dessa maneira, fortalece-se nosso compromisso com a consolidação fiscal”, afirma o documento produzido pela Secretaria de Política Econômica do ministério.

Na nota informativa, a pasta de Paulo Guedes também rebate que as afirmações de que “a retirada do auxílio emergencial estaria se dando de forma abrupta” e que “a agenda econômica estaria enfrentando dificuldades no Congresso”.

“Ora, algo que é anunciado para durar três meses e tem sua duração expandida para nove meses não pode ser qualificado como retirada ‘abrupta’ do benefício”, diz. Além disso, afirma o ministério, “o próprio orçamento do Bolsa Família foi reforçado para 2021″.

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  1. O Guedes, fica na tua que daqui a pouco você é desautorizado pelo seu chefe ou algum outro sinistro, quer dizer, ministro da ala dos malucos.

  2. Tem que acabar mesmo, o povo brasileiro está em festa, chegada do Ano Novo todo mundo na rua sem máscara e distanciamento, chega de dinheiro público para não fazer nada, as pessoas nem querem mais trabalhar. A pandemia acabou dia 04 vida segue normal nesse país de gado marcado.

  3. Cai primeiro o mau humor dos esquerdistas que veem uma possibilidade de que caia a popularidade atual presidente. Tomara caia também a burrice com que alguns comentaristas desta revista, usam termos errados

    1. Boxismo = mediocridade = genocídio. Todos ter,os escolhidos a dedo só para você Tonico!

    2. Sergio, se não capacidade de se contrapor, segue o fluxo.

    3. Por essa e por outras estou cancelando minha assinatura. Começaram bem mas se perderam focando somente em difamar o governo eleito. Fuiiii

    4. Antonio, sou um liberal. Escola austríaca, Mises. Hayek da mesma escola defendeu que em algumas circunstâncias deve ocorrer a transferência de renda. Friedman, o > economista de Chicago, onde o PG se formou, abandonou o "não existe almoço grátis", por em algumas circunstâncias, como essa por exemplo, ele se faz necessário. Se a popularidade do PR vai cair, o futuro dirá. Agora que PG é irresponsável, é fato hoje Não temos vacina, estamos na segunda onda e o PR jogando pelada pelado em Santos.

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