Autores do pedido de impeachment pedem acesso à integra do vídeo
Autores de um dos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (foto), os advogados José Rossini Campos do Couto Corrêa e Thiago Santos Aguiar de Pádua pediram neste sábado, 16, o compartilhamento integral do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. Eles reivindicam ainda que...
Autores de um dos pedidos de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (foto), os advogados José Rossini Campos do Couto Corrêa e Thiago Santos Aguiar de Pádua pediram neste sábado, 16, o compartilhamento integral do vídeo da reunião ministerial do dia 22 de abril ao ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal. Eles reivindicam ainda que o decano torne a gravação pública.
A dupla entrou com um mandado de segurança no STF em abril para obrigar o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, do DEM, a analisar o pedido de impeachment movido por eles contra Bolsonaro por supostos crimes de responsabilidade, como a ida a manifestações pró-intervenção militar e a divulgação de campanha oficial contra o isolamento social.
Para os advogados, a suposta interferência política de Bolsonaro na Polícia Federal para proteger parentes e amigos, exposta na reunião ministerial do dia 22 de abril, seria mais um crime de responsabilidade praticado pelo presidente. Bolsonaro tem negado que esse foi o motivo para a exoneração do ex-diretor-geral da PF Maurício Valeixo. A decisão resultou no pedido de demissão do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, que acusou o presidente de ingerência indevida na corporação.
Na noite de sexta-feira, 15, Celso de Mello, que é relator do inquérito que investiga as acusações feitas por Moro, enviou um ofício ao Palácio do Planalto para informar Bolsonaro sobre o mandado de segurança dos advogados que pede a análise do pedido de impeachment na Câmara dos Deputados. Rodrigo Maia já se manifestou dizendo que analisar o afastamento do presidente neste momento seria uma "medida extrema" e que não há prazo legal para a avaliação dos pedidos de impeachment protocolados no Congresso.
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