Assassinato não resolvido causa crise política na Eslováquia há 5 anos
A Eslováquia realiza eleições parlamentares neste sábado, 30 de setembro, e deve reeleger o um ex-primeiro-ministro russófilo, Robert Fico, do partido social democrata Direção Social-Democracia. A última passagem de Fico no poder se encerrou subitamente em 2018, com um assassinato político, que gera instabilidade desde então no país, com quatro primeiros-ministros em cinco anos. As...
A Eslováquia realiza eleições parlamentares neste sábado, 30 de setembro, e deve reeleger o um ex-primeiro-ministro russófilo, Robert Fico, do partido social democrata Direção Social-Democracia.
A última passagem de Fico no poder se encerrou subitamente em 2018, com um assassinato político, que gera instabilidade desde então no país, com quatro primeiros-ministros em cinco anos.
As vítimas foram o jornalista investigativo Ján Kuciak e a sua noiva, Martina Kušnírová, uma arqueóloga.
Ambos tinham 27 anos quando foram assassinados a tiros em 21 de fevereiro de 2018. O crime aconteceu dentro da residência do casal, na pequena cidade de Vel'ka Mača, a cerca de 60 quilômetros da capital, Bratislava.
Na época, Kuciak investigava um esquema de fraude fiscal envolvendo diversos empresários e autoridades políticas. Ele é o primeiro jornalista a ser assassinado na Eslováquia desde a dissolução da comunista Tchecoslováquia.
O principal suspeito de ordenar o assassinato, o empresário Marián Kočner, que era alvo das investigações de Kuciak, foi absolvido duas vezes do crime por falta de evidências.
Até o momento, foram condenados à prisão apenas três executores do crime e uma associada de Kočner, Alena Zsuzsová. Ela foi condenada apenas no mês de maio passado.
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