As razões da dianteira de Israel na vacinação contra a Covid-19
Praticamente 20% da população de Israel já foi vacinada contra a Covid-19 (foto). O país é o líder da imunização no mundo, à frente dos Emirados Árabes, com 10%, e do Bahrein, com 4%. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estima que até março a maioria da população já estará vacinada. Vários fatores explicam a...
Praticamente 20% da população de Israel já foi vacinada contra a Covid-19 (foto). O país é o líder da imunização no mundo, à frente dos Emirados Árabes, com 10%, e do Bahrein, com 4%. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, estima que até março a maioria da população já estará vacinada.
Vários fatores explicam a dianteira israelense. O país tem uma população de apenas 9,3 milhões de habitantes. Lá, a vacinação começou cedo, no dia 19 de dezembro, e o governo comprou rapidamente doses de diversos fabricantes, como a Pfizer, a Moderna e a AstraZeneca.
Além disso, todos os habitantes estão em uma base de dados digital única e suas informações médicas são acessadas por meio de um aplicativo de celular ou de um site. Todas as consultas médicas e exames são agendados eletronicamente. Nas últimas semanas, aqueles que estão entre os grupos que começaram a ser vacinados, como idosos e profissionais de saúde, receberam uma mensagem para marcar a vacinação. O agendamento também é feito por aplicativo, telefone ou site.
"Quando um centro de vacinação constata que tem mais vacinas do que pessoas, ele usa as redes sociais para convidar as pessoas a se imunizar. Como Israel é um país pequeno, isso tem sido muito eficaz", diz Limor Aharonson-Daniel, vice-presidente para engajamento global da Universidade Ben-Gurion do Negev e diretora do Centro para Pesquisas em Respostas de Emergência Prepared.
Segundo ela, o que também tem contado a favor da busca pela vacinação rápida é a ansiedade da população em voltar à vida normal. "As pessoas querem viajar, e foi dito a elas que isso somente será possível para quem tiver um passaporte de imunidade. Elas também desejam participar de shows musicais e outros eventos culturais. Como para tudo isso será preciso estar vacinado, a motivação é alta", diz Aharonson-Daniel.
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Comentários (8)
Donizetti
2021-01-11 12:58:00Tomarei essa vacina.
Roberto
2021-01-10 19:14:59Somos e seremos sempre atrasados. Aqui é cada um por si.
MARCOS
2021-01-10 18:10:28País de primeiro mundo é outra coisa.
Odete6
2021-01-10 13:53:45Ele não ""escolheu"" Israel pelos avanços tecnológicos ou pelo bem que essa aliança possa fazer aos nossos países, escolheu porque Israel é aliado dos EUA e o dono dele, o agente-laranja"", havia ""mandado"" que o fizesse.
Fernao
2021-01-10 13:45:37Vejam bem como Bolsonaro escolheu muito bem os paises que devem inspirar o Brasil e com quem devemos ortes alianças estrategicas: EUA e Israel
PAULO
2021-01-10 13:33:34Israel teve avanços tecnológicos surpreendentes. No Brasil, Bolsonaro em vez de incentivar um avanço nas urnas eletrônicas, por exemplo o blockchain, quer a volta da impressão do voto para tumultuar as eleições. Israel planejou a compra de diversas vacinas. Bolsonaro apostou tudo na vacina de Oxford.. Israel teve o exemplo de Netanyahu. Bolsonaro continua negando o vírus. Israel conseguiu evoluir a sua agricultura num solo árido. Aqui Bolsonaro faz vista grossa para a degradação ambiental.
Sergio
2021-01-10 13:10:47Além disso, o CEO da Pfizer, Albert Bourla, judeu grego filho de pais escapados do campo de Birkenau, fez questão de que Israel fosse o primeiro país a receber a vacina em quantidade suficiente para toda a população, num gesto de agradecimento a seus avós vítimas do holocausto.
Aguia
2021-01-10 12:39:32Civilidade, algo que faz muita falta...