As ‘denúncias anônimas’ recebidas pelo MP no Caso Queiroz
Desde que o ex-policial militar Fabrício Queiroz ficou nacionalmente conhecido pelas movimentações atípicas em sua conta, a investigação sobre sua atuação como suposto operador financeiro de Flávio Bolsonaro recebeu denúncias de cidadãos interessados em dar dicas sobre o seu paradeiro, e até conselhos sobre como investigar o esquema. As denúncias são anônimas e chegam pela Ouvidoria...
Desde que o ex-policial militar Fabrício Queiroz ficou nacionalmente conhecido pelas movimentações atípicas em sua conta, a investigação sobre sua atuação como suposto operador financeiro de Flávio Bolsonaro recebeu denúncias de cidadãos interessados em dar dicas sobre o seu paradeiro, e até conselhos sobre como investigar o esquema.
As denúncias são anônimas e chegam pela Ouvidoria do Ministério Público do Rio de Janeiro e pelo Disque-Denúncia. Embora pouco contribuam para a apuração, são encaminhadas para os promotores responsáveis pelo caso.
No ano passado, em 22 de novembro, a Ouvidoria recebeu denúncia sobre uma funcionária da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro que atuaria há 15 anos como "fantasma" em vários gabinetes. Segundo o denunciante, ela poderia ser encontrada em um endereço de Niterói.
Dois dias após as buscas na loja de chocolates de Flávio Bolsonaro, em 20 de dezembro, os investigadores receberam uma "dica" sobre como descobrir possíveis vendas fictícias na Kopenhagen do 01. "Como se trata de uma franquia da Kopenhagen, conclui-se que esta seria a única fornecedora. Basta determinar que a Kopenhagen informe as notas fiscais de todos os fornecimentos para esta loja. Se houve grande diferença entre os valores de compra e os valores de venda está configurada [inelegíve]", sugeria a mensagem. Não se sabe, até o momento, se os promotores acolheram a sugestão.
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