Aras questiona trechos do 'contrato de trabalho verde e amarelo' na Justiça
A Procuradoria-Geral da República ajuizou ação direta de inconstitucionalidade contra trechos da medida provisória que instituiu o “contrato de trabalho verde e amarelo”. O processo questiona os artigos que dispõem sobre a destinação de valores de multas e penalidades aplicadas pelo Ministério Público do Trabalho. Para a PGR, a norma limita os poderes do órgão...
A Procuradoria-Geral da República ajuizou ação direta de inconstitucionalidade contra trechos da medida provisória que instituiu o “contrato de trabalho verde e amarelo”. O processo questiona os artigos que dispõem sobre a destinação de valores de multas e penalidades aplicadas pelo Ministério Público do Trabalho. Para a PGR, a norma limita os poderes do órgão ministerial para firmar Termos de Ajustamento de Conduta, os TACs.
O artigo 21 vincula as receitas provenientes de danos morais coletivos ou multas por descumprimento de TACs exclusivamente ao Programa de Habilitação e Reabilitação Física e Profissional, Prevenção e Redução de Acidentes de Trabalho, criado pela mesma medida provisória. “Usa como fonte de financiamento tais receitas, decorrentes da atuação do Ministério Público do Trabalho, e reduz o espaço de negociação, limitando formas menos onerosas de composição em ação civil pública e em procedimentos extrajudiciais”, destaca a petição, assinada pelo procurador-geral da República, Augusto Aras (foto).
Outro ponto questionado, o artigo 28 limitou a vigência do TAC firmado pelo MPT a dois anos, prazo que pode ser renovado por igual prazo. Além disso, determinou a equiparação de preço das multas por descumprimento de TAC em matéria trabalhista aos valores atribuídos a penalidades administrativas impostas devido a infrações. O texto ainda proibiu a assinatura de TAC quando a empresa já tiver feito qualquer outro acordo extrajudicial.
De acordo com Aras, o impacto sobre o trabalho do MPT é imediato e afeta a efetividade da atuação. “A limitação ao conteúdo de TAC firmado pelo Ministério Público afeta negociações em curso por todo o país e pode levar, ante a inviabilidade da autocomposição, ao ajuizamento de ações coletivas e consequente sobrecarga do Poder Judiciário”, ponderou o procurador-geral da República.
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Comentários (6)
Leandro
2020-01-25 13:21:54ESSE PGR NAO ME DESPERTA NENHUMA CONFIANCA
Sergio
2020-01-24 23:01:27Eu não entendo por que os brasileiros Igual a eu deixaram este pais com todos estes direitos e vieram para ca, que não tem nenhum direito. Aqui voce ganha exatamente as horas que voce trabalha por semana e o único direito que voce tem é uma semana de ferias por ano.
Leandro
2020-01-24 22:43:27ESSE PGR NAO ME DESPERTA NENHUMA CONFIANCA
Wilson
2020-01-24 22:06:56O.petista que seu festa em sua residência para o PT,com a presença de José Dirceu. Em sua sabatina no senado, rasgou elogios ao amigo que muito admira,Jaques Wagner. A esquerda está até em seu DNA. Pobre Pátria Amada
Rafael
2020-01-24 19:00:06Isso é que dá nomear um petista para a PGR.
Veronica
2020-01-24 18:27:28É preciso desonerar a contratação de mão de obra no pais!! Está muito arriscado ainda contratar pessoas!! Assim o país não avança!!!