Aras: dinheiro de acordos de leniência será usado no combate ao coronavírus
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fecharam nesta quinta-feira, 2, um acerto pela destinação dos valores arrecadados em acordos de leniência e de colaboração premiada para o combate ao novo coronavírus. De acordo com Aras, a PGR já realocou 2,5 bilhões de reais, inicialmente previstos para...
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, fecharam nesta quinta-feira, 2, um acerto pela destinação dos valores arrecadados em acordos de leniência e de colaboração premiada para o combate ao novo coronavírus.
De acordo com Aras, a PGR já realocou 2,5 bilhões de reais, inicialmente previstos para outras iniciativas, no enfrentamento ao surto da Covid-19. A cifra não leva em conta recursos de acordos de Ministérios Públicos Estaduais e do Ministério Público do Trabalho, que também atuam neste sentido.
“Não basta somente dirigirmos esses recursos para uma emergência que há de passar. É preciso cautela na aplicação e a permanência desses valores para que o sistema de saúde saia fortalecido, porque, depois da Covid-19, nada será o mesmo”, observou o procurador-geral da República.
Aras e Mandetta ainda criaram um grupo para centralizar informações, integrado pelos Conselhos Nacionais de Secretários de Saúde e de Secretarias Municipais de Saúde, pelas unidades do Ministério Público e pelo Ministério da Saúde. “É o momento de as instituições convergirem”, alegou o ministro.
O grupo pretende estabelecer o alinhamento a fim de evitar ações judiciais que atrapalhem o combate à doença. “Uma das razões de colapso do sistema de saúde são comandos unitários e liminares em todo o território nacional”, avaliou.
Para exemplificar a importância da convergência, Mandetta citou o episódio em que a Prefeitura de Cotia, em São Paulo, acionou a Justiça e obteve autorização para retirar 35 respiradores mecânicos de uma fábrica localizada no município. Houve revisão da decisão e os aparelhos foram devolvidos. Na percepção do ministro, ações deste tipo "prejudicam o conjunto".
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Comentários (3)
EDNO
2020-04-02 15:07:10Ops.....tem mais 2 bi que os nobres parlamentares querem gastar na campanha. Quanta nobreza heimmmm?!?!?
Isaac
2020-04-02 14:44:05Excelente iniciativa. Isso é o que o povo espera dos governantes.
LuisR
2020-04-02 14:19:43Agora que tem grana na parada todos querem dar ordens! Fácil né? Porque o Judiciário liberou tantos amigos dos amigos? Poderia ter muito mais em cash, né? Parabéns ao Ministro Sérgio Moro! Isso nenhum desses babacas menciona. Dão uma de desentendidos, mas... sabem, só não têm moral!