Aras abre apuração preliminar sobre ameaça de Braga Netto às eleições
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), informou ao Supremo Tribunal Federal que abriu uma apuração preliminar sobre o episódio em que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, teria ameaçado inviabilizar as eleições de 2022, caso o voto impresso não fosse implementado. Nesta quarta-feira, 29, Crusoé mostrou que fazia dois meses que o PGR...
O procurador-geral da República, Augusto Aras (foto), informou ao Supremo Tribunal Federal que abriu uma apuração preliminar sobre o episódio em que o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, teria ameaçado inviabilizar as eleições de 2022, caso o voto impresso não fosse implementado.
Nesta quarta-feira, 29, Crusoé mostrou que fazia dois meses que o PGR permanecia em silêncio desde quando o ministro Gilmar Mendes, relator das notícias-crime sobre o episódio no STF, havia pedido manifestação de Aras sobre o pedido de investigação feito por parlamentares.
Após a apuração preliminar, Aras decidirá se há indícios suficientes para abrir um inquérito ou se arquiva os pedidos de investigação.
O STF recebeu os processos após o jornal O Estado de S.Paulo noticiar que o presidente da Câmara, Arthur Lira, recebeu o recado nada velado e sem mesuras de Braga Netto por meio de um interlocutor. O general nega e afirma que não se comunica com presidentes dos poderes por meio de emissários.
Em uma das notícias-crime, a deputada petista Natália Bonavides argumenta que o general tem um “comportamento deveras danoso à democracia” e pede que Braga Netto seja investigado por crime de responsabilidade. Em outro processo, os deputados Bohn Gass e Paulo Teixeira defendem a apuração da prática de crimes previstos em três artigos da Lei de Segurança Nacional, enquanto Alexandre Frota pediu a “abertura imediata de ação penal” contra o ministro da Defesa.
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Comentários (1)
Gilnei
2021-09-29 16:10:30Aras, o rei das investigações preliminares que não investigam nada, resultando em arquivamento dos casos da turma do acordão.