Apoiador de Bolsonaro que considerou 1964 'revolução' comandará MPU
O procurador-geral da República, Augusto Aras, nomeou o subprocurador aposentado Eitel Santiago de Brito Pereira (foto) para o cargo de secretário-geral do Ministério Público da União. Eitel se candidatou a deputado federal pela Paraíba em 2018, quando apoiou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro. A nomeação de Eitel foi publicada na edição desta sexta-feira, 27,...
O procurador-geral da República, Augusto Aras, nomeou o subprocurador aposentado Eitel Santiago de Brito Pereira (foto) para o cargo de secretário-geral do Ministério Público da União. Eitel se candidatou a deputado federal pela Paraíba em 2018, quando apoiou a candidatura do presidente Jair Bolsonaro.
A nomeação de Eitel foi publicada na edição desta sexta-feira, 27, do Diário Oficial da União. O MPU reúne o Ministério Público Federal, o Ministério Público do Trabalho, o Ministério Público Militar e o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios.
Em seu perfil nas redes sociais, em maio deste ano, o novo secretário-geral do MPU defendeu o golpe militar de 1964, que considerou uma revolução. "Por força de minha formação, valho-me da essência dos conceitos da Teoria Geral do Direito Político para opinar a respeito do tema. Neste contexto, memoro que o direito de revolução consiste na prerrogativa que a maioria do povo tem de se reorganizar, mudando a ordem constitucional e, se necessário for, derrubando, por meios não previstos na legislação, os governantes não alinhados com as aspirações da maioria do povo", argumentou na época.
"Ora, se isso aconteceu em 1964, tivemos uma revolução quando se deu a ruptura da ordem constitucional até então vigente", concluiu. "Com base nos argumentos expostos, em documentos da época e em testemunhos de pessoas que participavam ativamente da vida pública naquela quadra da vida nacional, considero mais correto o posicionamento dos que sustentam que houve uma revolução em 1964", defendeu Eitel.
Eitel ingressou no Ministério Público Federal em 1984. Foi presidente do Conselho Institucional do MPF, vice-presidente do Conselho Superior do MPF e corregedor-geral do órgão. Em 2017, foi um dos oito candidatos à lista tríplice do MPF para suceder ao então procurador-geral Rodrigo Janot. Ele não foi eleito para lista.
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Comentários (10)
MAURICIO
2019-09-28 16:26:57Esta velharia tinha é.que ficar em casa. Com este tipo de pessoa o Brasil não avançará e ficará eternamente um país atrasado e com mentes cheias de teias de aranha.
Arilson
2019-09-28 09:38:36Se continua com suas ideias sobre este tema, tem meu apoio.
Jose
2019-09-27 20:26:29Se o nomeado continua buscando uma nova DEMOCRACIA MILITAR, sem senado, o q quer dizer "senadores biônicos" está alinhado com quem já concluiu que precisamos eliminar a bandidagem oficial mais depressa. A prioridade sempre será o combate sistemático à corrupção, e se encurtarmos o caminho indo às ruas, na reedição da "marcha das famílias " colocar-se-a ORDEM e depois fluira o PROGRESSO.
HOMERO
2019-09-27 19:21:58Sensato e alinhado com o governo.Parabéns Aras.
Rosali
2019-09-27 17:58:15Será que continua com as mesmas ideias? Seria ótimo.
GILBERTO
2019-09-27 14:15:47A idiota grande mídia, agora diz que a Revolução de 1964 que foi apoiada pela mídia de então, militares, políticos e grande parte da população foi "golpe ". Era aceitar o golpe comunista ou lutar contra ele. Venceu o que era melhor para o Brasil. É decepcionante ver jornalistas pseudos intelectuais defenderem o contrário. Como já dizia Joseph Goebles "uma mentira falada mil vezes, virá verdade "
Hildegundes
2019-09-27 13:22:35Mas o ocorrido em 1964 foi realmente uma revolução que impediu a implantação no Brasil da ditadura do proletariado, financiada pela então URSS e, a partir daqui, dominar toda a América Latina, e assim superar os USA na Guerra Fria. Nesse período, nunca senti que estivesse vivendo em uma ditadura, muito pelo contrário, foi um período de muita tranquilidade. Bons tempos!
Sonia
2019-09-27 13:02:52Num primeiro momento, o que houve mesmo foi uma revolução. Àquela época, recém entrada na adolescência, atônita eu assistia às multidões nas ruas implorando a presença das Forças Armadas para que restabelecessem a ordem. Pipocavam greves a torto e a direito. Nada funcionava. Foi somente em fins de 1968, após a promulgação do AI-5, que instalou-se a ditadura.
Claudio
2019-09-27 13:01:42Tomara q junte os milico "sangue nos´zóio !" e feche aquela Porra do Stf,,,
Erasmo
2019-09-27 12:29:36Porque só é corretamente político achar que em 1964 foi um Golpe e uma Ditadura ? , na Democracia e Livre o direito de Pensamento e Voz , eu vivi esta época , tenho 74 Anos e tenho minha opinião , sou um Cidadão com todos os Direitos ou não ? , temos ai vários partidos de Esquerda que querem o partido único e a DITADURA do Proletariado , é a Democracia .