Ao tratar de decreto das armas, Moro admite 'eventuais divergências'
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (foto), evitou dar explicações detalhadas sobre o decreto de armas e munições assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em audiência nesta quarta-feira, 8, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. A comissão analisa o pacote anticorrupção e anticrime do ministro. O decreto foi assinado na...
O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (foto), evitou dar explicações detalhadas sobre o decreto de armas e munições assinado pelo presidente Jair Bolsonaro em audiência nesta quarta-feira, 8, na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. A comissão analisa o pacote anticorrupção e anticrime do ministro. O decreto foi assinado na terça-feira, 7, pelo presidente.
Na audiência, Moro, como havia feito Bolsonaro na cerimônia de assinatura, lembrou que as medidas no decreto não integram uma política pública de segurança.
"A flexibilização da posse e porte é política do presidente da República e corresponde a uma promessa eleitoral", afirmou Moro, respondendo a um questionamento de Marcelo Freixo, deputado do PSOL do Rio. "O presidente falou que não é política de segurança pública, mas que visa a atender aos anseio de seus eleitores de parte de seus eleitores de uma flexibilização da política", lembrou.
A deputada Perpétua Almeida perguntou se Moro assinou o decreto sem concordar com o texto. "Eventuais divergências são tratadas no âmbito do governo, isso é normal", respondeu o ministro à deputada do PCdoB do Acre. "Aceitei virar ministro por causa da convergência entre nós no sentido de combater a corrupção. Mas, nas políticas públicas, existe toda uma dinâmica de convergências e divergências, e isso é muito natural", acrescentou o ministro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (10)
Pedro
2019-05-09 16:54:51- Errata: onde se lê Mostro, leia-se Ministro.
Pedro
2019-05-09 16:48:12O Mostro Sérgio Moro está certo. O que importa são as causas convergentes, como o combate à corrupção e a recuperação econômica do país. Na questão da liberação do porte de armas, o Presidente está apenas atendendo uma parcela de seu eleitorado. Nada mais do que isso.
Silvana
2019-05-09 16:30:25Quem melhor do que o ministro Moro para opinar sobre o tema? O presidente optou por jogar para a sua torcida que, sabe-se lá porque, acredita que um cidadão comum, num confronto direto com um bandido, levará a melhor . Vamos ver quem vai se apresentar para dividir as consequências deste decreto.
LUIZ
2019-05-09 16:12:12Ministro Sérgio Moro a sociedade brasileira te apoia. Continue firme com seus propósitos.
Emilio Cêdo
2019-05-09 07:36:36Interessante as implicações deste decreto. Primeiro, teologicamente. Que o Deus "judaico-cristão" como ele alude "acima de tudo e de todos" acaba rápido. "Não matarás" é o seu "mandamento". Segundo, e mais grave, o ministro da justiça diverge? Mas não era um ministério de "técnicos". Para que que "técnico" se sua opinião não é central? Pátria Amad(rg)a, Brasil!
Odete6
2019-05-09 03:21:32Coisa difícil, não é dr. Sérgio Moro???!!! Haaaaaaja estômago e paciência!!! Depois de sua brilhante trajetória, de sua extensa bagagem de profundo conhecimento a respeito desta e de outras questões conexas, ao invés de ser ouvido e acatado, ter que ouvir e ver levadas a termo bobagens inconsequentes de mentes tão limitadas e irresponsáveis, é com certeza circunstância que exige um esforço hercúleo em todos os sentidos!!! Mas nós, os milhares de brasileiros lúcidos, estamos firmemente atentos!!!
Denise
2019-05-09 00:27:25Moro diplomático, como sempre. Vamos ver até onde ele aguenta.
Joséf
2019-05-08 23:49:22Vc quer o que? Tem que haver divergência. O saudoso Nelson Rodrigues já dizia: Toda unanimidade é burra
Jean
2019-05-08 23:01:20Ministro, pule fora dessa Babel Olavista enqanto há tempo.
RITCHARD
2019-05-08 22:29:41Sergio Moro sempre inteligente e mostrando coerência sem igual. Quem dera todos os políticos e juízes fossem como ele. Desejo sucesso nesta batalha solitária pelo Brasil. Grande HOMEM. Aplausos.