Ao estimular resposta imune, vacinas têm mais chances de serem eficazes
Nesta segunda, 20, foram divulgados os resultados preliminares de três estudos de vacinas contra o coronavírus. Um deles está sendo feito pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca (foto). Outro está sendo conduzido pela empresa chinesa CanSino Biologics. Um terceiro está sendo feito pela americana Pfizer com o laboratório alemão BioNTech. Os estudos afirmam...
Nesta segunda, 20, foram divulgados os resultados preliminares de três estudos de vacinas contra o coronavírus. Um deles está sendo feito pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca (foto). Outro está sendo conduzido pela empresa chinesa CanSino Biologics. Um terceiro está sendo feito pela americana Pfizer com o laboratório alemão BioNTech.
Os estudos afirmam que as vacinas mostraram-se seguras, uma vez que não foram detectados efeitos colaterais graves. As vacinas também se provaram capazes de estimular a produção de anticorpos e de células de defesa T, que identificam as ameaças ao organismo. No estudo de Oxford, a produção de anticorpos capazes de combater o coronavírus entre pessoas vacinadas foi equivalente a de pessoas que efetivamente contraíram a Covid-19.
O que ainda não se sabe é se as pessoas que foram vacinadas terão algum benefício se forem contaminadas mais adiante pelo coronavírus. Para tanto, será necessário que milhares de pessoas sejam vacinadas e acompanhadas. Ou seja, trata-se de uma boa nova, mas etapas ainda precisam ser cumpridas para que seja efetivamente a grande notícia que o mundo espera, conforme frisou o diretor-executivo do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde, Michael Ryan.
Na pesquisa da Pfizer, 60 pessoas receberam a vacina. No estudo chinês, 500 indivíduos foram vacinados em Wuhan, onde começou a pandemia. Na pesquisa da Universidade de Oxford, 1077 voluntários foram vacinados nas fases 1 e 2. A fase 3, que acabou de começar, incluirá 50 mil pessoas em diferentes países, como Brasil, Reino Unido e África do Sul.
Se a vacina passar com sucesso pela fase 3, há chances de ela começar a ser distribuída antes do final do ano. O registro sanitário no Brasil para a vacina de Oxford poderia ser obtido em junho de 2021.
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