Ao considerar o Hezbollah como grupo terrorista, Argentina pressiona o Brasil
O governo da Argentina passou a considerar o Hezbollah como organização terrorista nesta quinta-feira, 18. O grupo libanês xiita já realizou dois atentados no país. O primeiro, em 1992, matou 29 pessoas na embaixada de Israel, em Buenos Aires. O segundo, em 1994, matou 85 na Associação Mutual Israelita Argentina (Amia, na foto). O Brasil, contudo, ainda...
O governo da Argentina passou a considerar o Hezbollah como organização terrorista nesta quinta-feira, 18. O grupo libanês xiita já realizou dois atentados no país. O primeiro, em 1992, matou 29 pessoas na embaixada de Israel, em Buenos Aires. O segundo, em 1994, matou 85 na Associação Mutual Israelita Argentina (Amia, na foto).
O Brasil, contudo, ainda não considera o Hezbollah como organização terrorista. O grupo opera principalmente na Tríplice Fronteira. Doze membros da célula que realizou o atentado na Amia viviam no Brasil, a maior parte deles em Foz do Iguaçu e Curitiba.
Em um levantamento recente em registros públicos empresariais, o jornalista Leonardo Coutinho encontrou 140 nomes de familiares de acusados de terrorismo fazendo negócios no Brasil, na Argentina e no Paraguai.
Apesar de tudo isso, o assunto continua tabu no Brasil.
"Quando a Argentina solicitou ajuda para que a Interpol emitisse um alerta vermelho para capturar os suspeitos do atentado da Amia, em 2007, a maioria dos países votou a favor, mas o o Brasil lamentavelmente não acompanhou a Argentina", diz o argentino Claudio Epelman, diretor executivo do Congresso Judeu da Argentina. "Mas os governos não são mais os mesmos. Oxalá a decisão desta quinta-feira possa contagiar os países vizinhos. O terrorismo é um fenômeno que se combate principalmente com cooperação internacional."
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Comentários (10)
Massaaki
2019-07-19 20:14:32Tem de seguir o exemplo da Argentina.
Roberto
2019-07-19 19:27:59isso vai sair rapidinho! Bolsonaro 2022, LULA Livre 2050!
ANTÔNIO
2019-07-19 13:38:09Eles não estão ligando nem para as milícias (pq será?), imagina p/ o Hezbollah.
Vimar
2019-07-19 12:21:46A palavra de Jair Bolsonaro é como uma folha seca ao vento. Seu ídolo, o soberbo Trump, cumpre suas promessas. América acima de tod..Brasil acima de todos...Deus acima de tu...Por favor, chamem o Moche Dayan!
Eurico
2019-07-19 10:47:52E com razão. Os membros do Hezbolah que atacaram a AMIA em Buenos Aires usaram o Brasil como hospedagem e passagem, depois de receberem passaportes bolivarianos. Mohsen Rabani, o autor intelectual do atentado, recebeu o passaporte das mãos de Tareck El Aissami, que já foi vice de Maduro e acaba de ter congelados nos EUA imóveis no valor de US$ 500 milhões. A linha aérea Caracas/Teerã criada por Chavez nunca teve passageiros regulares: servia só para infiltrar terroristas na América.
José
2019-07-19 10:40:40Quem era o presidente nesmo nesta época? Ah..... está justificado.
Jose
2019-07-19 03:36:45Todo grupo terrorista deveria ser banido do Brasil, incluindo aí os buldogues bozistas, milicianos, grileiros de terra, traficantes de drogas, petistas radicais e, claro, terraplanistas.
Chris
2019-07-19 01:48:20É seguindo o dinheiro para estrangula-los economicamente. Porém, Toffoli resolveu facilitar a vida de terroristas, corruptos, lavadores de dinheiro e do crime organizado. Cidadão de bem não teme o Coaf e a Receita Federal.
Catilinário
2019-07-18 22:25:00A curiosa ligação subterrânea que sempre existiu entre a esquerda e o terrorismo mulçumano. Não é por acaso que a esquerda européia incentiva a acolhida de migrantes mulçumanos. E os países do Foro de S. Paulo sempre os protegeram. A Venezuela colabora com terroristas islâmico, conforme já noticiado aqui e no Antagonista. E a Rússia comunista (ops!) de Putin apoiando a todos. E a China comunista também. Os que desejam e defendem a liberdade no Ocidente deveriam refletir sobre isto.
LUPERCI
2019-07-18 21:46:44Sou visitante assiduo de Foz do Iguaçu, mas nunca imaginei que o Hezbollah tivesse membros sediados nessa cidade. É bom ficar de olho no comportamento das pessoas com as quais cruzamos nas ruas.