Aliado de Bolsonaro, Republicanos tende a ficar neutro nas eleições
Um dos partidos que compõem a base do governo Jair Bolsonaro dificilmente estará formalmente na aliança do presidente durante as eleições. Legenda ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, o Republicanos tende ficar neutro na disputa a fim de alcançar o seu principal objetivo neste ano, que é o de ampliar a bancada no...
Um dos partidos que compõem a base do governo Jair Bolsonaro dificilmente estará formalmente na aliança do presidente durante as eleições. Legenda ligada à Igreja Universal do Reino de Deus, o Republicanos tende ficar neutro na disputa a fim de alcançar o seu principal objetivo neste ano, que é o de ampliar a bancada no Congresso.
O partido presidido pelo deputado Marcos Pereira (foto) irá discutir qual rumo tomar após o Carnaval. “Há um sentimento de que o partido busque o caminho da neutralidade”, diz o deputado pernambucano Silvio Costa Filho, que é aliado do PT em seu estado.
“Há um processo de divisão interna. Tem gente que defende apoio a Bolsonaro. Outros apoiam Lula. E ainda há uma ala que é a favor de Sergio Moro”, afirma um outro parlamentar, sob reserva.
O Republicanos é representado no primeiro escalão do governo Bolsonaro pelo ministro da Cidadania, João Roma. Conta ainda com indicados na direção da Companhia Nacional de Abastecimento, a Conab, e em uma diretoria do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação, o FNDE. Ainda assim, integrantes da sigla sequer têm comparecido às reuniões do núcleo da pré-campanha de Bolsonaro.
“Nosso apoio não é automático. Não trabalhamos dessa forma. Estamos na base de apoio do presidente, mas não somos como outros partidos que já fecharam questão, vamos observar e ouvir”, diz o deputado Aroldo Martins, do Paraná.
Membro da Executiva Nacional, o deputado Gilberto Abramo, de Minas Gerais, admite que as peculiaridades regionais nortearão a decisão do partido. “Não queremos nos aventurar em candidatura que não tem viabilidade”, afirma.
A própria base eleitoral do parlamentar mineiro é dividida entre petistas e bolsonaristas. “E eu no meio disso. Não tenho decisão de quem irei apoiar, mas tendo a seguir a orientação da Executiva Nacional”, adianta.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (6)
PAULO
2022-02-12 22:26:09Os aproveitadores q permanecem ao lado do Bolsonaro, já sentiram o cheiro de sangue na água. Na reta final do jogo, Bolsonaro externa q vai apostar na sua única cartada: o blefe do golpe, ancorado na questão do sistema eleitoral, já superado no congresso. Em qualquer desfecho, quem estiver ao lado do Bolsonaro, q se torna um homem-bomba para a democracia, vai morrer junto, ou sofrer às consequências dos estilhaços. Aposta de altíssimo risco, ficar até a explosão. MORO NELES 🇧🇷
Odete6
2022-02-12 22:17:46🌞🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷🌞 PRESIDENTE DR. SÉRGIO FERNANDO MORO e o SEU TIME DOS NOSSOS SONHOS EM 2022 para desinfestarmos, desinfeccionarmos e reconstruírmos o BRASIL!!!🌞🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷🌞. DECÊNCIA, INTELIGÊNCIA E COMPETÊNCIA. TODOS NÓS PRECISAMOS DELE. O POVO BRASILEIRO PRECISA DELE. O BRASIL PRECISA DELE. 🌞🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷 🇧🇷🌞
Max
2022-02-12 19:58:17Por que assegurar apoio antecipado a um presidente cuja “perspectiva de poder” se reduz a cada dia? Afinal, os irmãos em Cristo propagam a palavra nos Templos e no Congresso e é lá que continuarão “abençoando” a politica e os seus interesses quem quer que seja o próximo chefe do executivo.
Jose
2022-02-12 19:25:24O Bozismo está derretendo. O derretimento será muito maior quando a campanha chegar. O fim da ideologia genocida e criminosa está chegando muito mais rápido do que se esperava. Acabou! Acabou!
Maria
2022-02-12 19:10:27Apoiem o MORO, não vão se arrepender. MORO PRESIDENTE 2022! 🇧🇷🇧🇷
Maria
2022-02-12 17:54:25Quem tem juízo não apoia o Bozismo