Abstenção eleitoral de 23% foi baixa 'diante das circunstâncias', diz Barroso
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (foto), realizou balanço final do primeiro turno das eleições municipais de 2020 na tarde desta segunda-feira, 16. Na avaliação do ministro, tudo "terminou bem" e a abstenção de eleitores foi considerada baixa "diante das circunstâncias" da pandemia de Covid-19. No domingo, 113,3 milhões de brasileiros foram às urnas,...
O presidente do TSE, Luís Roberto Barroso (foto), realizou balanço final do primeiro turno das eleições municipais de 2020 na tarde desta segunda-feira, 16. Na avaliação do ministro, tudo "terminou bem" e a abstenção de eleitores foi considerada baixa "diante das circunstâncias" da pandemia de Covid-19.
No domingo, 113,3 milhões de brasileiros foram às urnas, com abstenção de 23,1% do eleitorado total, um acréscimo de 2,8% em relação às eleições gerais de 2018.
"Nós conseguimos fazer eleições com grande sucesso em meio a uma pandemia que já matou mais de 160 mil pessoas com um nível de abstenção muito baixo diante das circunstâncias. Conseguimos fazer com que a população brasileira fosse votar com protocolos de segurança", destacou Barroso.
De acordo com o ministro, "quando tudo começou, temia-se uma abstenção elevadíssima, mas também debandada de mesários. Tínhamos um plano B com as universidades e um plano C com o Ministério da Defesa". Nos primeiros cálculos feitos pela Justiça Eleitoral, a projeção era de uma abstenção de 50% do eleitorado.
Barroso parabenizou, ainda, os três estados com menor abstenção: Piauí (15,4%), Paraíba (15,8%) e Ceará (16,93%).
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Comentários (2)
Alexandre
2020-11-17 09:26:35Se não fosse obrigatório seria de 60%
Hélio
2020-11-17 05:31:16Se o Brasileiro tivesse um pingo de vergonha na cara não votaria em ninguém. Eleição no Brasil é trocar seis por meia dúzia. Quem ainda acredita nisso? Eu não!