A potencial economia do governo com o fim dos supersalários
Parado nas gavetas da Câmara há mais de quatro anos, o projeto de lei que regulamenta o teto do funcionalismo público pode render uma economia extra anual de pelo menos 23,7 milhões de reais, segundo cálculos da equipe técnica do Ministério da Economia. O levantamento refere-se ao alívio financeiro previsto no âmbito do Executivo, não...
Parado nas gavetas da Câmara há mais de quatro anos, o projeto de lei que regulamenta o teto do funcionalismo público pode render uma economia extra anual de pelo menos 23,7 milhões de reais, segundo cálculos da equipe técnica do Ministério da Economia. O levantamento refere-se ao alívio financeiro previsto no âmbito do Executivo, não considerando, portanto, Legislativo e Judiciário, onde os "supersalários" são mais frequentes.
A Constituição Federal estabelece como limite salarial na administração pública o mesmo valor da remuneração de ministros do Supremo Tribunal Federal: 33,7 mil reais. Contudo, como alguns benefícios não são submetidos às regras, os contracheques de milhares de servidores ultrapassam o teto.
O projeto de lei nº 6.726/2016 redefine o que deve e o que não deve ser submetido ao teto remuneratório. O texto inclui no limite os chamados "penduricalhos", como auxílio-moradia, assistência pré-escolar, auxílio-educação ou auxílio-creche, assistência médica e odontológica ou auxílio-saúde, e auxílio-funeral.
A economia ocorreria a partir dessas mudanças, segundo ofício enviado pelo ministério ao deputado Israel Batista, do PV do DF. A equipe de Paulo Guedes afirma que, conforme projeções realizadas para este ano, as regras de abate-teto em vigência já deverão render uma economia de 298,6 milhões de reais.
O PL nº 6.726/2016 foi proposto pela Comissão Especial do Extrateto, que debateu, no Senado, o fim dos "supersalários”. A proposta é endossada pelo governo e integra os 35 itens prioritários listados pelo presidente Jair Bolsonaro no documento entregue em fevereiro a Arthur Lira e a Rodrigo Pacheco indicando quais projetos o Planalto quer ver aprovados no Congresso neste ano.
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Comentários (10)
Fabio Jose da Silva
2021-04-21 07:47:59Não passa nunca vai mexer nos bolços dos grandões!kkkkk
Emílio
2021-04-20 14:43:14Deve ser R$ 23,7 bilhões e não milhões como consta no texto a economia anual do Tesouro se a medida for implantada.
Jair
2021-04-20 06:29:07Esta matéria é um desserviço ao combate aos supersalários. Muito mal embasada, superficial.
Gildo
2021-04-19 22:41:26A matéria contém dois erros crassos: não é 23 milhões de reais de economia, é muitíssimo mais, e o salário de ministro do supremo não é 33,7 mil reais, e sim 39 mil reais
Paulo Emílio
2021-04-19 22:29:47Os maiores “salários” estão nas mãos e no bolso daqueles que roubam quando ocupam cargos públicos. Vejam os casos do Mensalão e do Petrolão: foram roubados bilhões e bilhões de reais... !! Ministros e Juízes do Judiciário não contam com verbas de gabinetes e verbas indenizatórias como os parlamentares, por exemplo e nem têm cartões corporativos como integrantes do poder executivo...
Claudio
2021-04-19 21:48:5423 milhoes ? Só !?? Acho q sao bilhoes hein
André
2021-04-19 21:37:11Duvido que passe.
Eduardo
2021-04-19 19:25:29E o poder judiciário? E o poder legislativo? E as FAs? Mais uma conversa fiada de “reforma” e de corte nas despesas públicas.
SERGIO
2021-04-19 18:48:02Isso não vai passar nunca. E se passar, o judiciário derruba, afinal é lá que estão os maiores salários.
MARCOS
2021-04-19 18:47:53kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. Vai passar nada. Mexeu com o bolso dos "homens". Passa não. Passa não.