A justificativa do governo para a influência de Nise Yamaguchi no Planalto
O governo apressou-se em arrumar uma justificativa jurídica para as ingerências da médica Nise Yamaguchi no Palácio do Planalto. Em depoimento à CPI da Covid, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, contou que a oncologista se mobilizou para mudar a bula da cloroquina e incluir oficialmente a Covid entre as...
O governo apressou-se em arrumar uma justificativa jurídica para as ingerências da médica Nise Yamaguchi no Palácio do Planalto. Em depoimento à CPI da Covid, o presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Antônio Barra Torres, contou que a oncologista se mobilizou para mudar a bula da cloroquina e incluir oficialmente a Covid entre as previsões de tratamento. “Ela fez uma proposta absurda”, disse Barra Torres. Os senadores de oposição acreditam que Nise fazia parte de um Ministério da Saúde “paralelo”, com influência direta sobre Jair Bolsonaro.
O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra, do MDB, afirmou que a participação de Nise está baseada em uma portaria editada em 2019 pelo Ministério da Cidadania. A legislação regula a figura do “colaborador eventual” da administração pública.
Pela portaria, esse assessor externo é uma “pessoa sem vínculo com a administração pública federal convocada a prestar colaboração de natureza técnica especializada ou participar de evento em caráter eventual”. “Está justificada a legitimidade”, disse Fernando Bezerra.
O presidente da CPI da Covid, Omar Aziz, afirmou que não vê empecilho às colaborações externas. “O que somos contra é a pessoa chegar com decreto e pedir para o presidente da Anvisa mudar bula”, disse Aziz. “Não vejo problema de o Carlos Bolsonaro estar em uma reunião. Fui governador e muitas vezes pessoas que não eram secretários participavam de reuniões”, acrescentou.
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Comentários (10)
Sônia
2021-05-12 16:00:56URL MAS CARLUXO NÃO DEVERIA ESTAR TRABALHANDO NA CÂMARA DO RIO ,QUE ESTÁ UM CAOS ? O que esse filhote anencéfalo de psicopata faz em Brasília o tempo todo ???
LEANDRO AUGUSTO LIMA MARTINS
2021-05-12 07:13:00A médica Nise Yamaguchi co-responsável por conta das suas orientações com relação ao combate da pandemia também deve ser responsabilizada assim como o maior líder da nação não pode se escusar de seus atos e omissões de uma pandemia gravíssima, por tratar de saúde pública, a qual o "bem" mais precioso é a vida, inclusive consagrado em nossa Constituição Federal.
Magda
2021-05-12 06:33:35Messsmo, Aziz? Vc não vê nada em um vereador do Rio de Janeiro, especialista em "poxa nenhuma" a não ser espalhar ódio, fake news e provocar o caos no país participar de reuniões técnicas do Ministério da Saúde? Então quem está no lugar errado é vc, um dito Senador da República. Fico imaginando se ainda nessa vida assistirei à nossa Queda da Bastilha. Sonhar não paga imposto.
MARIA
2021-05-12 05:37:00Estamos num Experimento CIENTÍFICO SOCIAL E POLÍTICO ainda em andamento. Não existe no mundo um único estudo CIENTÍFICO sobre efeitos adversos das vacinas e medicamentos do COVID-19 no longo prazo. Mas, temos filas para vacina de tecnologias diversas sem a necessidade de assinatura de termo de consentimento livre e esclarecido. Ético? Científico?
LUIZ
2021-05-11 22:45:12Como os filhotes 01 a 04, ela deve ser a esposa 02.
Odete6
2021-05-11 19:50:58Há dezenas de entrevistas gravadas da doida varrida ré confessa, provando a lógica da participação dela no engodo!!!! CPI em cima!!!!
Ricardo
2021-05-11 18:46:43CABELO NA CASCA DE OVO. SANTO PAI! QUANTA FALTA DO QUE FAZER! FOFOCAS E NADA MAIS!
Edvaldo
2021-05-11 18:32:56Começou bem, a pagar o emprego da esposa.
JORGE
2021-05-11 17:30:21Colaborar é ajudar. O que ela fez foi destruir. Pior ainda, insinuou a prática de um crime. Precisa, sim, também ser responsabilizada pelo aumento das mortes.
Paulo
2021-05-11 16:55:53Enquanto não botarem o Senador Bezerra de Ministro da Casa Civil a coisa não anda.