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A festa de Netanyahu e a derrota da esquerda

10.04.19 14:04

O Partido Trabalhista, de esquerda, obteve apenas 6 cadeiras nas eleições da terça-feira, dia 9, para o Parlamento israelense, que tem um total de 120 assentos.

O resultado pífio da esquerda, aliado à vitória da coalizão de direita, liderada pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu (foto), deverão deslocar o eixo político do país. “Em vez de uma polarização entre direita e esquerda, a divisão será entre uma direita mais radicalizada e um centro moderado”, diz o cientista político Guilherme Casarões, da Fundação Getúlio Vargas.

Em Israel, a esquerda é conhecida por ser mais propensa a um acordo com os palestinos e a direita, mais reticente. Com a última eleição, esse antigo critério para diferenciar os principais grupos políticos do país perde relevância.

“A esquerda israelense praticamente sumiu nestas eleições, entre outros motivos, porque ficou sem bandeiras”, diz a historiadora Monique Sochaczewski, coordenadora acadêmica do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro.

Entre as atitudes da agenda de esquerda que não vingaram, Monique cita a retirada de tropas no sul do Líbano (área que acabou sendo ocupada pelos terroristas do Hezbollah), a saída de cidadãos e soldados da Faixa de Gaza (hoje controlado pelos terroristas do Hamas) e as seguidas tentativas de negociar com os palestinos um acordo de paz, as quais não prosperaram pela falta de interlocutores entre os árabes.

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  1. Lendo o último parágrafo, fica fácil entender a razão de a esquerda israelense ter desempenho pífio. Tudo que propuseram só prejudicou o próprio país. E lá os resultados das escolhas políticas refletem de forma dramática no dia a dia e quase imediatamente.

    1. Pior do que ele, só aquela figura acéfala do Sakamoto na Folha.

  2. Drusius! De volta à arena romana. Não quanto ao tema deste anúncio. Tenho lido você e sentido uma guinada primordial para o combate ideológico contra a esquerda, ao invés de foco nos resultados de governo. Esse combate está sem Estratégia, nem mesmo Táticas coordenadas, parecem mais escaramuças guerrilheiras sem real poder de fogo. E você embarcou nessa única trilha. Guerras são ganhas com planejamento, e o seu Tenente (Capitão reformado), não tem Curso da Escola de Comando e Estado Maior.

    1. Drusius; CONTINUAÇÃO... montou equipe qualificada. Eu não boto fé no chefão, tenho sérias dúvidas. E continuarei dando minhas impressões, por infundadas que sejam. Eu intuo ou absorvo percepções. Feeling. Não o vejo como estandarte duradouro e nem que as massas o seguirão sempre. A chave é RESULTADOS. Penso que já perdeu substância. Minha preocupação é com o país e seu destino. Tomara que você esteja certo e eu errado. Eu gostaria de perder essa. Como Salah Al Din, eu ganharia TUDO.

    2. Drusius; eu respeito você, não necessariamente sua escolha principal. Tenho sérias dúvidas quanto à capacidade dele realizar os objetivos propostos. Para mim, seus atos falam por si. Muito Trovão Ideológico, Pouca Chuva na Lavoura. Até o momento... Quanto ao Staff, é de primeira (Villas Boas - escondidinho - Heleno, Mourão, Guedes, Moro, o da Infraestrutura, a Tereza Cristina - todos já dando shows). Pelo que vejo, também o Abraham Weintraub (uva vinífera) está indo bem, pois montou...CONTINUA..

    3. Se eu disser que os deuses estão com ele, JOSHUA, você me alcunhará de místico e sonhador. Mas já justifiquei a fé que tenho em JB. Eu o conheci e raras vezes percebi tanta sinceridade e nobreza de propósitos numa pessoa. Pode ser casca grossa, simples, mas é patriota, corajoso e decente.E não é só NELE que deposito minhas esperanças. Os generais, especialmente Heleno, são os estrategistas. Moro,Guedes são os comandantes no "front". JB é o estandarte que todos precisamos ter. As massas o seguem.

  3. Até os fãs de "Caras" tem que concluir que há um acordo tácito (às vezes expresso) entra as esquerdas no mundo, em especial na mídia e em sua derivação finalizadora da lavagem mental, os "institutos de pesquisa". Até ontem, 09 ABR 19, a coalizão de direita em Israel estava "em desvantagem" contra os trabalhistas. Qualquer semelhança com as eleições de 2018 aqui na Terra das Araras Vermelhas NÃO é mera coincidência. Al Jazeera é afilhada da Globo por lá. Göebbels deve estar a rir no inferno.

    1. Sem tirar nem por, Alexandre. Tática padrão da guerra híbrida.

    2. O mesmo modus operandi da esquerdalha e seus imperadores do crime no Brasil.

  4. Meu comentário diz respeito a inscrição: escreva seu e-mail (enquanto leio as notícias). Não sei porquê. sou assinante por um ano já pago? Não entendi...

    1. Certeza e todos Sabemos o que a folhasp deseja aos Judeus

  5. Jose. Não significa que, se houvesse uma vitória do oponente Benny Gantz, seria ruim. Ele também é um duro. A oposição entre Gantz e Netanyahu é, no meu ver, apenas de método. Já o Partido Trabalhista, de tendência social-democrata ou esquerda light, enxerga maior possibilidade de concessões e negociações com os palestinos. Um perigo. Porém, os palestinos estão rachados entre a Autoridade Palestina, Gaza (Hamas) e Hezbollah (Líbano - influencia a área). O inimigo por trás é o Irã, terrorista.

  6. Jose. É uma zona de guerra real e o inimigo é perigoso. Estado de alerta constante. Toda concessão que a esquerda israelense fez foi abusada. O caso do Hezbollah haver dominado o Líbano de fato é um grande exemplo. As Colinas de Golan devem ser anexadas mesmo. Quem orienta o radicalismo de Hezbollah e do Hamas é o Irã, que jurou destruir Israel. Impossível dialogar com opostos assim. Eles trairão qualquer acordo, já, de antemão. E Israel é uma democracia ocidental. Os vizinhos são tiranias.

  7. Vc não entendeu....Não adianta tentar fazer paz com terroristas. Tudo o que a esquerda fez foi trazer o inimigo pra mais perto de casa e se lascou nas urnas, pois o povo de lá é culto e não depende de governo pra viver.

  8. A esquerda sumindo do mapa múndi. Não deu certo em lugar nenhum, ainda bem que o povo esta acordando, exceção de poucos acéfalos.

  9. Duda Teixeira é o melhor jornalista aqui. Enquanto os jornalões estampam que a vitória foi apertada, ele faz uma comentário com conteúdo que retrata a verdade dos fatos. Parabéns Duda!!!! E ensino para seus colegas da Crusoé como é ser um jornalista de primeira linha.

    1. Eu já estou tão íntimo com Benjamin Netanyahu, pois já o trato por "Bibi". Mereceu essa Vitória acachapante, mandando o seu adversário esquerdista para junto do seu mundo socialista arcaico, o que tudo indica que esse sistema de governo está em franca decadência. Parabéns, Bibi. Vanilson.

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