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A espiral antissemita da presidente do PT

02.01.24 11:26

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann (foto), entrou em uma espiral antissemita que a colocou em pé de guerra com a Confederação Israelita do Brasil, a Conib.

No sábado, 30, Gleisi se solidarizou com o militante lulista Breno Altman, que divulgou diversas mensagens preconceituosas contra judeus nas redes sociais.

Em uma de suas mensagens, Altman comparava israelenses e judeus a ratos. “Podemos não gostar do Hamas, discordando de suas políticas e métodos. Mas essa organização é parte decisiva da resistência palestina contra o Estado colonial de Israel. Relembrando o ditado chinês, nesse momento não importa a cor dos gatos, desde que cacem ratos“, escreveu Altman.

No final de novembro, o juiz Paulo Bernardi Baccarat, do Tribunal de Justiça do estado de São Paulo, determinou a exclusão de postagens racistas de Breno Altman, após ter sido acionado pela Conib.

Gleisi, contudo, não viu nada demais nessa e em outras mensagens claramente racistas e antissemitas. Além de defender Altman, que ela considera um perseguido, ela partiu para cima da Conib, fazendo ilações indevidas.

Muito grave a perseguição ao jornalista Breno Altman, por seu firme posicionamento contra o massacre do povo palestino pelo governo de ultradireita de Israel. Altman é perseguido pela Confederação Israelita do Brasil (Conib), que age em nome daquele governo em nosso país. Com a participação de agentes do MPF e da PF, querem condená-lo por suas opiniões. Não podemos ser coniventes com essa perseguição. A intolerância não é de Altman, mas de uma entidade que nega aos judeus o direito de não aceitar a doutrina sionista, responsável pelo histórico massacre do povo palestino“, escreveu a petista.

Um dia depois, no domingo, a Conib publicou uma nota condenando os comentários de Gleisi em defesa de Altman e apontando seu viés antissemita.

A presidente do Partido dos Trabalhadores insiste em defendê-lo, questionando decisões judiciais. Além disso, a deputada faz uma afirmação preconceituosa em relação à Conib, ou seja, de dupla lealdade, jargão clássico do antissemitismo, que merece total reprovação“, divulgou a Conib em nota.

A acusação de dupla lealdade se dá quando alguém acusa um judeu brasileiro de estar a serviço de outra nação, levantando falsas suspeitas. Como disse a Conib, trata-se de um jargão claro de antissemitismo.

Outro ponto antissemita, que a Conib não chegou a destacar, é ligar o sionismo à um “massacre do povo palestino“. O sionismo, porém, é somente a aceitação de que o povo judeu tem direito à autodeterminação, e não tem relação com qualquer ataque aos palestinos.

Mas Gleisi não se corrige. Nesta terça, 2, ela divulgou outra nota, vinculando a Conib ao governo de “ultradireita” de Israel, fazendo uma relação que não existe.

Nota da Conib, acusando-me de preconceito e antissemitismo, é a prova de que esta entidade não tolera as críticas ao governo de ultradireita de Israel, venham de onde vierem”, escreveu a presidente do PT.

Para Gleisi, atacar judeus faz parte da liberdade de expressão: “Defendemos também o direito de expressão do jornalista Breno Altman, que é perseguido por criticar as posições da Conib. Somos da paz, do diálogo e da tolerância, mas não vamos nos calar diante das pressões indevidas desta entidade”.

Na sua última nota, ela ainda voltou a insinuar uma dupla lealdade da Conib, ao terminar com uma frase nacionalista: “O nome do nosso país é Brasil e aqui todos podem viver livres de preconceitos e imposições”.

A espiral antissemita de Gleisi poderia muito bem ser contida caso o presidente Lula lhe desse uma reprimenda. Mas isso nunca ocorreu. As declarações de Lula até agora sobre a guerra entre Israel e Hamas só têm reforçado o ódio aos judeus, e isso acaba reverberam no comportamento de seus subordinados no governo, petistas e demais membros da esquerda.

As diatribes de Gleisi são uma prova de que o antissemitismo hoje está muito mais bem enraizado na esquerda — no PT, em Lula e em Gleisi — do que na direita radical, como bem escreveu Catarina Rochamonte em artigo na edição de final de ano da Crusoé

 

 

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  1. Gleisi tem cara dessas perversas mulheres nazistas alemãs que eram responsáveis nos campos de concentração na Alemanha nazista do Hitler! Com esse nariz dela empinado igual porco!

  2. Gleisi e seu ex Paulo Bernardo, lesaram os aposentados. Bandidos petistas, sem escrúpulos e sem consciência, não hesitam em tomar partido pelo lado do mal. Ela tem na foto, a face de uma encarregada da matança em campo de concentração nazista, é a troca da beleza pelo ódio que a torna tão feia!

  3. Lula, Gleisi, PT e toda essa esquerda imunda não valem nada. Lixo absoluto. E esse Altman não passa de um filho da P$&A!!!

  4. Estas pessoas "das esquerda" ainda veem no mapa mundi a URSS onde situa-se a Rússia e imaginam Putin como um líder socialista/comunista.

  5. Típico dos esquerdopatas de atacar o mensageiro e não a mensagem. É pq são ignorantes, falam com o fígado e não conseguem argumentar sem aquela meia dúzia de bobagens pré fabricadas.

  6. Antisemita, ignorante e mau caráter! Sou judeu com orgulho! Aliás, o PT e as esquerdas (PSOL, PCO, etc) também são extremamente antissemitas. Lembrando que anti-semitismo é racismo.

  7. Muito curioso Gleisi defendendo a liberdade de expressão. Justamente ela que mobilizou as milícias digitais do PT contra a equipe jornalística que noticiou as visitas da Dama do Tráfico ao Planalto.

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