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A debilidade da esquerda israelense

12.03.19 09:41

Nas próximas eleições de Israel, marcadas para 9 de abril, o Partido Trabalhista (foto), de esquerda, deve obter apenas 6 cadeiras, das 120 do Parlamento, o Knesset.

A fraqueza se explica por diversas razões. Em Israel, a esquerda é identificada principalmente com a defesa de um acordo de paz com os palestinos. “Eventos que aconteceram nas últimas décadas, como a segunda Intifada, a saída israelense da Faixa de Gaza e diversos conflitos com o Hamas convenceram a população de que não existe um interlocutor do outro lado”, diz a cientista política Yael Shomer, da Universidade Tel Aviv. “Com tudo isso, a opinião pública se inclinou mais para a direita.”

Além disso, segundo Yael, o Partido Trabalhista tem sofrido com divisões internas. “Por outro lado, o partido Likud aparenta estar relativamente unificado em torno do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu”, diz ela.

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  1. Os Árabes também já estão se endireitando, em Israel. Aí a esquerda perdeu representatividade. A interlocução com árabes de fora depende da Síria...

  2. todos os "partidos dos trabalhadores" foram criados pelo pior tipo de gente que existe, a começar por Hitler que criou o Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores Alemães (NSDAP), vulgo partido nazista

  3. Boa iniciativa da Crusoé de postar mais notícias internacionais. E o Duda tem feito isto com competência. Mas acho curioso jornalistas ou comentaristas políticos sempre colocarem, de maneira simplista, o espectro ideológico em direita/esquerda. Em Israel, a direita" tem um programa que mais parece socialista, e a "esquerda" faz oposição com uma política de sobrevivência, defendendo a convivência com outras raça. A meu ver, ali, direita ou esquerda significa enfrentamento ou convivência.

    1. JOSUÉ. Falar de política do Oriente Médio, não é fácil. É quase preciso recuar até a Abraão. Você podia acrescentar em seu comentário (com o qual concordo em parte) que a direita no Ocidente, quase sempre, apóia Israel, e a esquerda (um pouco mais ou menos) apóia palestinos, Jordânia e até grupos terroristas como Hamas, Hesbollah,etc. Mas o O. Médio sempre funcionou como um olho de furacão, arrastando as potências ocidentais a se posicionar em suas querelas. E nem sempre o petróleo é a causa.

    2. A Pax Israelensis sempre será uma paz armada, pela necessidade vital de sobrevivência de seu povo e de seu Estado em sua terra de origem. E essa paz deu bons frutos (embora custe muito esforço); quem se atreve a desafiá-la paga um preço pesado.

    3. Não importa a classificação direita/esquerda; qualquer grupo que manifeste diálogo com os palestinos é lunático. Hamas, Autoridade Palestina, Hezbollah, etc...jamais serão confiáveis e fazem o jogo direto ou não do Irã. A defesa integral de Israel é o foco estratégico. Basta ver a história da fundação de Israel e sequências, para conhecer seus "vizinhos". Israel é uma ilha de democracia em um mar de totalitarismo fanático.

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