A Colômbia no encalço dos terroristas das Farc
Recompensas, uso de inteligência e coordenação entre as diversas forças de segurança. Essas são as três principais armas a serem empregadas pelo governo da Colômbia para prender os dissidentes das Farc que retornaram à luta armada. Na quinta-feira, 29, o presidente da Colômbia, Iván Duque (foto), ofereceu o equivalente a 3,5 milhões de reais para...
Recompensas, uso de inteligência e coordenação entre as diversas forças de segurança. Essas são as três principais armas a serem empregadas pelo governo da Colômbia para prender os dissidentes das Farc que retornaram à luta armada.
Na quinta-feira, 29, o presidente da Colômbia, Iván Duque (foto), ofereceu o equivalente a 3,5 milhões de reais para quem der informações que levem à captura desses dissidentes. "O uso de recompensas tem sido empregado desde os anos 1990 no país e tem sido muito efetivo porque a população, em geral, tem delatado esses criminosos", diz o historiador e cientista político Sergio Guarín, diretor da Fundação Reconciliação Colômbia, em Bogotá.
Duque anunciou ainda a criação de uma unidade especial com elevada capacidade de inteligência e de mobilidade em todo o território colombiano para perseguir os narcoterroristas.
A coordenação entre policiais e integrantes das forças militares deverá ser outro diferencial. "Desde o Plano Colômbia, o país desenvolveu muito essa habilidade. Temos as forças mais bem preparadas para lidar com uma guerra assimétrica na América Latina", diz Guarín.
Uma das possibilidades é o bombardeio de acampamentos das Farc. Tal recurso nunca foi suspenso na Colômbia. Nesta sexta-feira, 30, o Ministério da Defesa do país anunciou que nove integrantes de um grupo dissidentes das Farc morreram após um bombardeio na região rural de San Vicente del Caguán.
O que parece estar descartado é uma operação militar em outro país, como a que foi desferida no Equador contra Raúl Reyes, em 2008. O ministro da Defesa da Colômbia confirmou nesta sexta, 30, que o grupo que retornou à luta armada, liderado por Iván Márquez e Jesús Santrich, está na Venezuela. Mas qualquer operação além da fronteira soa improvável atualmente. "Uma ação como essa na Venezuela geraria uma reação internacional muito negativa", diz Guarín. "O governo da Colômbia só faria uma ação como a de 2008 se Nicolás Maduro estivesse realmente caindo, o que ainda não é o caso."
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Comentários (7)
Gilson
2019-09-01 04:34:34Comunistas são iguais aos adeptos do Alcorão. Quando celebram qualquer acordo só cumprem a parte que lhes interessa. O governo democrático da Colombia negociou de boa fé. Agora para acreditar que uma negociação de paz feita sob as bênçãos dos cubanos fosse feita com seriedade e para ser integralmente cumprida é preciso muita, mas muita boa fé mesmo.
LuisR
2019-08-31 20:03:54Napalm prá limpar e bombas pra eliminar resolvem.
Fábio
2019-08-31 14:01:14Boa sorte governo da Colômbia . Abaixo a guerrilha das FARC . 🇧🇷
Renato
2019-08-31 11:19:58Se o PT tivesse ganhado as eleições essa corja seria recebida aqui no Brasil como heróis!
Claudia
2019-08-31 11:04:31Isso mesmo ! Precisam ser caçados e trancafiados em celas perpétuas !
Cretino
2019-08-30 18:34:20A Ordem de Batalha deve ser : Localizar, Identificar, Eliminar.
José
2019-08-30 17:50:11Preocupante, pois temos fronteiras com Colômbia e Venezuela, e os PeTralhas estão vivos!