Presidência da República

A meta é superar o MDB

04.04.19 15:30

Dirigentes partidários começam a se incomodar com a atuação do DEM. A despeito de o partido fazer questão de liderar as bancadas dos independentes em relação ao governo Jair Bolsonaro, a sigla se aproveita dos três ministérios que ocupa (Agricultura, Casa Civil e Saúde) para atrair prefeitos.

O objetivo é claro: ultrapassar o MDB nas eleições de 2020 e se tornar o partido com o maior número de prefeituras do país. Nos últimos dias, duas filiações chamaram a atenção. A do prefeito de Curitiba, Rafael Greca, que deixou o PMN, e a do prefeito de Imperatriz, Assis Ramos, que abandonou o MDB do Maranhão.

Ministros do DEM como Onyx Lorenzoni, da Casa Civil, e Luiz Mandetta, da Saúde, têm participado de cerimônias de filiação. “Não tenho dúvidas que a vinda dele (Greca) vai inspirar outros prefeitos a também virem para o partido”, afirmou o presidente nacional da legenda, ACM Neto, na cerimônia de recepção ao prefeito de Curitiba.

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  1. A política é a arte de governar. E no nosso sistema governar necessita negociar com visão voltada para o bem maior que é o interesse da coletividade. Assim a arte de negociar não pode visar o bem próprio ou da família ou dos parceiros ou dos apaniguados.

  2. Quando esses restos da velha República irão deixar este povo e país respirar Essa cambada de corruptos precisam largar as tetas

  3. MORAL DA HISTÓRIA: Pactuar é preciso. As REFORMAS valem muito mais que as concessões que possam ser feitas. Sem uma base sólida no Congresso elas podem minguar ou morrer. Vamos negociar os anéis e manter os dedos intactos. É o preço a pagar. A Política é Pragmática, de preferência a baixo preço.

    1. Massaaki san, pelo contrário. Se não pactuar não sairá nada. Política é pragmatismo, tem que fazer concessões e obter apoios. O preço é que deve ser Republicano. As Reformas são mais valiosas que as concessões, pense nisso...

  4. O possível apoio do DEM ao governo Bolsonaro, quer na base, quer de forma programática, seria um bom reforço nessa altura do jogo, e pelo PSL ser um saco de gatos. Não é à toa, então, que o Ronaldo Caiado andou aconselhando Bolsonaro. Isso é política e o governo precisa de associados no Congresso. Negociar é preciso. Tal fato poderia provocar a adesão de outros partidos. O DEM é o mais direitista dos partidos do Congresso. Nada mal se conseguirem costurar um acordo. Maturidade política.

    1. Catilinário; von Bismarck (militar) foi um gênio da REALPOLITIK (unificou a Alemanha -1870), assim como o Cardeal Richelieu foi outro gênio RealPolitik, engrandeceu a França dos Luizes. A besta do Imperador Wilhem II, ciumento, incompetente, o destituiu e jogou o Império Alemão na estupidez da I Guerra Mundial, com seus primos (todos netos da Rainha Vitória, por parte de suas mães), Jorge V, da Grã Bretanha, e Nicolau II, da Rússia. von Bismarck faz falta, assim como o gênio F. D. Roosevelt.

    2. Francisco: é um caminho possível. As Reformas valem MUITO...a ausência será o caos. Economicamente mais, ideologicamente menos, penso eu...

    3. se a partir disso, o brasil entrar nos trilhos, economicamente e ideologicamente, acho que vale a pena

    4. Pelo visto vc é um entusiasta de Bismarck, que idealizou e conduziu os "Junkers"ao poder na Alemanha. Concordo que temos de ser pragmáticos e que o foco são os projetos Moro/Guedes. Mas... prudência e caldo de galinha, não... Vejo com preocupação o protagonismo de Maia. Ele está longe de ser um Bismarck, ou até mesmo um FHC, mas é caviloso, velhaco (já demonstrou isto) e sabe costurar intrigas (talvez até uma conspiraçãozinha) na surdina. É o Botafogo...

    5. Catilinário; veja em outro comentário meu. Política é pragmatismo. Sem concessões não tem resultados. E NÓS precisamos de resultados (Bolsonaro leva as medalhas). As Reformas valem MUITO mais que alguns acordos, com o máximo de preço republicano possível. Sem composição não sairá nada. É a REALPOLITIK de von Bismarck.

    6. Bem lembrada, a frase de Bismarck. Até por se tratar do DEM, que não classificaria de "mais direitista", mas de oportunista, como todo partido brasileiro da atualidade (infelizmente) e mais moroso na sua ganância (será? ). O Maia/Botafogo certamente não está alheio a esta estratégia. Ele ora posa de primeiro-ministro, ora como político capaz de alavancar as reformas. De olho em 2022? Esperar prá ver.

    7. E, como Otto von Bismarck já dizia em 1870: "é melhor que o povo não saiba como são feitas as salsichas e as leis", tapem o nariz e vamos em frente. Reformar é preciso...

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