CGU descarta sobrepreço na compra da Covaxin após auditoria
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário (foto), afirmou na manhã desta quinta-feira, 29, que, em auditoria, a equipe técnica do órgão concluiu que não houve sobrepreço na compra da Covaxin, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, que contou com a Precisa Medicamentos como intermediária. Wagner Rosário contradisse um memorial...
O ministro-chefe da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário (foto), afirmou na manhã desta quinta-feira, 29, que, em auditoria, a equipe técnica do órgão concluiu que não houve sobrepreço na compra da Covaxin, vacina contra a Covid-19 desenvolvida pelo laboratório indiano Bharat Biotech, que contou com a Precisa Medicamentos como intermediária.
Wagner Rosário contradisse um memorial elaborado pelo Ministério da Saúde sobre uma reunião datada de 20 de novembro que registra uma oferta do imunizante indiano por 10 dólares e declarou que "a primeira e única proposta" de venda recebida pelo governo Jair Bolsonaro previa o fornecimento da vacina por 15 dólares.
"Inexiste sobrepreço de 1.000%, inexiste também qualquer proposta da empresa de 10 dólares. O que nós tivemos relacionado a 10 dólares foi uma reunião ocorrida em 20 de novembro de 2020, em que os representantes da Precisa e da Bharat Biotech comentam que têm um alvo de produção de vacina que fique em torno de 10 dólares. Nós tivemos acesso à gravação dessa reunião, no Teams, assistimos toda a reunião e, em nenhum momento, existe qualquer proposta de preço", explicou.
A versão está alinhada às declarações da diretora técnica da Precisa, Emanuela Medrades, à CPI da Covid. Em 14 de julho, a farmacêutica alegou a senadores que jamais propôs a venda da vacina por 10 dólares. "Essa memória de reunião foi uma memória unilateral, confeccionada pelo Ministério da Saúde, em que nós, parte da reunião, não tivemos a oportunidade de ler, assinar ou validar o que ali estava escrito. O que eu posso garantir é que não houve nenhuma oferta de 10 dólares por dose", afirmou, à época.
O ministro disse, ainda, que a CGU acionou a Bharat Biotech para verificar a média de preço praticada em outros contratos e sublinhou que a resposta reiterou a inexistência de indícios de valores mais elevados na negociação com o Brasil. "Por um método de verificação, auditamos a empresa Bharat Biotech, circularizamos um documento e a empresa confirmou que as contratações realizadas hoje a nível mundial estão entre 15 e 18 dólares".
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Comentários (6)
PAULO
2021-07-29 16:38:48Foi combinado um encadeamento. A diretora da Precisa se recusou a falar à CPI no primeiro dia, porque ainda não estava tudo acertado. Ela defendeu o Max, mas sobretudo, defendeu o governo. Agora o cara da CGU procura fechar a trama. Porém, ainda temos o depoimento do tal vigarista Max, que procura fugir. Se os senadores forem assertivos nas perguntas ao Max, vão desmontar a trama.
Nelzimar
2021-07-29 15:15:38Mas foi para isso que Bolsonaro aparelhou a maquina pública, colocou seus capachos nos postos chaves da Administração. Só alguém inocente para achar que a CGU ou a PGR vão dá algum parecer contra o Governo.
EDISON
2021-07-29 14:43:55Ficamos assim combinados! Eu sou um idiota e o senhor é o ilustrado.
Ana Galdino dos Santos
2021-07-29 14:26:23Por aí, concluem-se as outras contas auditadas. Por isso, são indicados.
Humberto
2021-07-29 12:15:00Todos são capachos!!! Este da CGU, seria o unico que sairia fora da norma dos cagalhoes capachos do capitão bozo???? Depois da CPI deitar e rolar apresentando provas de corrupção deste Empresario estelionatário, aí eles descobrem muita falcatrua menos o PREÇO !!! Tá somos todos otarios , o cara falsifica assinatura do laboratório, proform, , o preço não!!!! Kkkkkkkk o bozo já era , terceira via já!!!!
MARCOS
2021-07-29 12:03:26ESTÁ TUDO DOMINADO.